Eros Dunker
Muitas coisas estavam acontecendo em questão de horas, e eu ainda não tinha respostas sobre o sequestro da minha filha. Para piorar, um dos guardas me informou que não tinha visto Eva e que, sem explicação alguma, haviam colocado homens para vigiar a porta do quarto dela.
Meu celular tocou. Atendi, franzindo o cenho ao ver que era um número privado.
No instante em que me preparava para atravessar o corredor em direção às escadas, decidido a ver Eva, parei em seco ao ver Federik vindo do lado oposto, quase trombando comigo.
Nós paramos. E percebi aquele maldito sorriso arrogante se abrir em seus lábios.
“Vem ver a minha noiva?” perguntou, provocador.
Noiva dele?
Não respondi. Ele prosseguiu, com gosto em cada palavra:
“Ela aceitou minha mão. Vamos nos casar.”
Não achei que ouvir isso poderia me irritar tanto, mas irritou. Aquelas palavras ecoavam em minha cabeça sem fazer sentido. Eva não queria se casar com ele. Por que aceitaria? Nada batia. Muito menos fazia sentido Fed