Vitório olhou para Sarah, o rosto ainda sombreado pela raiva da batalha, mas os olhos suavizando ao encontrarem os dela.
— Se o meu pai tivesse escolhido a minha noiva… — disse, com um tom firme, mas carregado de sinceridade — ela seria infeliz… e eu também.Um leve sorriso se formou nos lábios dele.— Mas obrigado, Santa Sara porque eu escolhi a minha noiva.Sarah arqueou as sobrancelhas, divertida, mesmo com o vestido arruinado.— Ops, você escolheu, não. Santa Sara escolheu.Vitório soltou um riso baixo.— Mas você foi sequestrada e eu te resgatei.Ela deu um passo à frente, aproximando-se dele, o olhar verde faiscando com aquela segurança que ele já conhecia.— E porque Santa Sara deixou. — disse, com convicção. — Nada acontece sem a permissão dela.Vitório ergueu o canto dos lábios e murmurou:— Você sempre tem uma resposta, né, cigana?Sarah sorriu de canto.— Sempre. O nosso casamento nunca vai