Alguns meses depois
SOFIA
Acordo com o som suave da respiração de Eduardo. Ainda está escuro lá fora, e a casa inteira parece envolta em uma calma serena. Me aninho ainda mais contra seu peito, absorvendo o calor do seu corpo e o conforto que só ele consegue me proporcionar.
Por um momento, fico apenas escutando o silêncio. Deslizo com cuidado para fora dos braços de Eduardo, tentando não acordá-lo, e caminho até o quarto de Enzo.
Lá está ele, meu pequeno príncipe, dormindo profundamente.
Sorrio e passo a mão com delicadeza pela cabeça dele, sentindo uma onda de amor e proteção me invadir. Prometo a mim mesma que vou fazer tudo para ser a mãe que ele merece.
Ouço passos atrás de mim e, quando me viro, encontro Eduardo encostado no batente da porta, me observando com um sorriso preguiçoso.
— Já começou a vigília de mãe coruja? — ele brinca, se aproximando.
Dou risada, meio sem graça.
— Não consigo evitar. É como se eu tivesse medo de piscar e perder algo.
Ele se aproxima, me envolve co