A sala de monitoramento parecia se fechar sobre eles. Cada câmera, cada tela, cada pequeno quadrado mostrando ângulos diferentes da mansão parecia pulsar com uma energia própria — como se o lugar estivesse vivo e respirando, como se tivesse olhos demais e segredos demais. Luna sentiu a garganta apertar enquanto absorvia o que via. Elias, silencioso ao seu lado, mantinha a mão firme na barra da blusa dela, como se aquilo fosse a única âncora no meio da tempestade.Adrian desligou a tela principal, mas o silêncio que se seguiu não diminuiu o impacto da revelação. Luna virou-se para ele, tentando encontrar palavras que fizessem sentido, mas tudo o que encontrou foi um homem que tentava, desesperadamente, manter o controle sobre algo impossível.— Você deveria ter me mostrado isso antes — murmurou Luna. — Elias está vivendo com medo. Um medo que não consegue explicar.Adrian passou a mão pelo cabelo, exausto.— Houve outras babás antes de você — disse. — Nenhuma conseguiu ficar tempo sufi
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