Rafael a observou com uma calma cortante.— Então eu te destruo, Valentina. Com a mesma elegância com que te dei o sobrenome.O vinho no copo dela tremeu, como se o próprio cristal tivesse sentido o impacto.A comida chegou, mas ninguém tocou.O silêncio entre eles não era vazio era vivo, elétrico.O garçom afastou-se rápido, como quem pressente o início de uma tempestade.Rafael tomou um gole de vinho e recostou-se na cadeira.— Não quero guerras, Valentina, não tenho tempo para brincar com você, tenho um império para gerir e você se lembre, seja a mulher perfeita diante das câmeras qualquer movimento em falso seu, você vai mais fundo do que um dia pensou em ir.— Então, não tenho escolhas?Ele sorriu, frio.— Não.Do lado de fora, a garoa engrossava. A cidade parecia desaparecer sob o vidro.Valentina observou o reflexo dele na janela imponente, seguro, e, ainda assim, humano o bastante pra revelar uma sombra de solidão.Por um instante, quis entender quem era o homem por trás do mo
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