Na praça de alimentação, Dom fez questão de conduzir Marvila até uma mesa, afastada do tumulto. Puxou a cadeira para que ela se sentasse e colocou a mão na barriga dela com naturalidade, como se fosse uma forma de cuidar não só dela, mas da bebê também.— Senta, descansa. Eu trago as coisas. — disse, firme, sem dar espaço para protestos.Marvila sorriu de leve, envergonhada pela atenção. Enquanto Dom se afastava, Dayenne a observava em silêncio, com os olhos analisando cada detalhe, a postura simples, o vestido barato em contraste com as lojas luxuosas onde tinham entrado, a juventude estampada no rosto ainda marcado por insegurança.— Você gosta dele, né? — perguntou Dayenne, sem suavizar o tom.Marvila não soube o que responder. Apenas sorriu, desviando o olhar.— Sim, ele cuida de nós e me faz muito bem.Dayenne cerrou os olhos intrigada:— Hum, e você, também cuida dele? Deve conhecer, o passado, de meu irmão.Marvila ficou séria, e a olhou fixamente nos olhos.— Estou tentando, m
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