O clima em casa estava cada vez mais pesado. O silêncio se tornara uma barreira invisível. Marvila, com seu jeito ainda imaturo, não suportava se sentir vigiada e contida. Queria provar que era independente, que podia caminhar com as próprias pernas. Assim que chegaram, ela saltou do carro sozinha, sem o apoio gentil dele.Ela foi para a cozinha, comer pão com banana e mortadela, Dom foi para os fundos da casa, estava reformando um canteiro. O barulho do martelo abafava seus pensamentos.Marvila estava impaciente, jogou água no corpo, colocou um vestido seu e espiou Dom, totalmente distraído. Foi nesse momento que Marvila, decidida, ela desceu, abriu discretamente o portão da frente. Ajustou a bolsa no ombro e saiu andando pela rua, sem destino certo, com o vestido solto balançando ao vento.De longe, Dom a viu pelo canto do olho. A cena chamou sua atenção de imediato, mas ele teve dúvidas se era realmente ela ou não, ele entrou a procurar, e saiu as pressas, Marvila caminhava com dif
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