Marvila se sentou ao lado dele na beira da cama, tentando controlar o coração acelerado. Passou a mão devagar pelo braço dele e murmurou:
— Eu estou aqui para te ajudar, Dom. Vamos… vai tomar um banho, você precisa despertar um pouco. Depois, a gente janta.
Ele virou o rosto lentamente para ela, com os olhos semicerrados, e deixou a mão escorregar pelas costas dela num gesto que a deixou em alerta.
— Quero tomar banho com você… na banheira. — falou, com a voz rouca, e um sorriso cansado nos lábios.
A vergonha tomou conta do rosto dela. Nervosa, respondeu num fio de voz:
— Tudo bem… eu preparo. O banho.
Levantou-se rápido, antes que ele insistisse mais. No banheiro, mexeu nos registros até encontrar a temperatura certa. A água quente começou a encher a banheira, soltando vapor pelo ambiente. Pegou duas toalhas limpas, arrumou sobre o suporte de madeira, mas em sua mente não havia a mínima intenção de dividir aquele banho.
Respirou fundo, olhou em volta e, com a banheira quase cheia, vo