Juro que eu pretendia avaliar cuidadosamente o gosto, procurar algo estranho ou até tentar ler a expressão do homem enquanto comia, para evitar ser envenenada — mas falhei. Assim que fechei a boca, a comida se derreteu nela. Estava perfeitamente cozida, macia e saciante; eu só queria comer a panela inteira.Ele deve ter percebido, porque sorriu satisfeito. — Aqui, eu vou te servir um prato. — Ah, não, senhor. Obrigada, mas não, obrigada. Aqui: sua chave... cartão... coisa — disse, pegando-o dentro da bolsa. — Vou só pegar meu carro e ir embora. — Bem, isso vai ser um problema. — Pegou o cartão com delicadeza. — Seu carro... Bom, não é muito seguro você andar por aí com ele. E acho que você merece um agradecimento decente por hoje. Mas antes, você realmente não quer provar meu brasato al Barolo? É muito bom. Por favor, sente-se!— O que você fez com o meu carro? Já passei por tanta coisa hoje, cobrindo whatever seja que você faz, e eu não quero mais encrenca, senhor... Eduardo ou Je
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