O silêncio do palácio parecia respirar junto com Samara naquela madrugada. Ela dormia inquieta, o corpo se revirando sob os lençóis leves, como se pressentisse que algo iria lhe acontecer. E aconteceu, mas não no mundo real. Sua mente, febril de sensações e recordações malditas, construiu um cenário em que Khaled, o Sheik, invadia seu quarto como um predador que não pede licença, apenas toma.O estalo da porta sendo empurrada foi o primeiro som. Samara, no sonho, abriu os olhos lentamente, e lá estava ele: alto, imponente, a sombra dourada da autoridade que sempre a dominava. Não usava suas túnicas pesadas, mas uma camisa aberta no peito, revelando a pele quente e a musculatura que faiscava sob a luz da lua atravessando as cortinas. Os olhos verdes eram brasas acesas, consumindo cada pedaço dela.— Veio até aqui sem permissão — ela sussurrou, a voz trêmula.— Eu nunca peço permissão, Samara — respondeu ele, grave, rouco, carregado de desejo. — Venho porque a quero.O coração dela mart
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