Quando o contrato vira confissão de desejoLEONARDO CASSANI O vinho escorreu pela taça caída no chão, formando uma mancha vermelha no tapete persa. Eu não dei a mínima. O que importava estava nos meus braços, quente, ofegante, se rendendo a mim como nunca antes.Pressionei Norman contra a parede da suíte presidencial, a boca colada na dela. Beijei como se fosse a última vez, como se tudo que eu tinha — bilhões, poder, contratos — não valesse nada diante daquela mulher.Ela gemeu baixinho quando deslizei a mão pelo quadril dela, puxando-a para mim. A fenda do vestido vinho facilitou meu acesso, e o calor da pele dela me incendiou.— Caralho, Norman… — murmurei, roçando os lábios no pescoço dela. — Você sabe que está me matando, não sabe?Ela riu baixinho, mas o riso logo virou um suspiro longo quando mordi o ponto exato atrás da orelha.— Então deixa eu te matar direito… — sussurrou, arqueando o corpo contra o meu.Levantei-a nos braços de repente. Ela soltou um grito curto, rindo sur
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