Leonardo saiu do quarto bufando, xingando baixo, ainda com a fúria pulsando em suas veias. Ao alcançar a porta, abriu-a com brusquidão, mas foi surpreendido por uma figura esguia, de cabelos loiros e olhos azuis como o céu, que se lançou nos seus braços com entusiasmo. — Maninho! Que saudade! — disse Mariana, radiante. Leonardo a segurou, mas a expressão em seu rosto permaneceu fria. — O que está fazendo aqui, Mariana? — perguntou em tom seco. Ele era assim com todos, até mesmo com a irmã. — Credo, quanta ignorância! — retrucou ela, revirando os olhos. — Mas fique tranquilo, não vim por você. Vim pela Sophie. O maxilar dele se contraiu. — Como sabe que ela está aqui? — questionou, já antecipando a resposta. — Revista de fofoca, oras. — respondeu com naturalidade. — Agora, cadê ela? — Está na suíte… mas acho melhor você— Antes que pudesse terminar a frase, Mariana já havia disparado pelo corredor, abrindo a porta da suíte e correndo em direção à Sophie, que estava sentada na c
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