Matteo rodava por Paris em seu carro, o frio da madrugada entrando pelas janelas entreabertas. Cada rua, cada esquina parecia carregar um mistério, e ele sentia o peso da cidade em seus ombros. A polícia acompanhava, fazendo rondas, perguntando a transeuntes, procurando por qualquer pista que pudesse indicar o paradeiro de Sophie. Mas cada sinal era vago, cada tentativa de informação se transformava em frustração.
O celular vibrou no banco ao lado, e Matteo rapidamente atendeu, era Alessandro, seu amigo delegado.
— Matteo, você precisa se acalmar — disse o delegado, tentando manter a voz firme, apesar da tensão. — Não podemos sair invadindo a casa de Leonardo sem provas concretas. Ele é extremamente protegido, e se entrarmos sem justificativa, pode se complicar legalmente.
Matteo fechou os punhos sobre o volante, o coração batendo forte.
— Eu sei, Alessandro… mas ela está lá. Eu sinto isso. Eu sei que Leonardo a trouxe de volta. Preciso encontrá-la antes que algo aconteça.
Enquan