Ao chegar à Suíça, o jatinho pousou no hangar do maior edifício de Zurique — o prédio empresarial de Leonardo. Assim que desceu, Sophie se deparou com diversos homens de terno preto e óculos escuros. Eram os seguranças particulares de Leonardo, que, como um dos CEOs mais influentes da cidade, vivia cercado de proteção.

Leonardo conduziu Sophie até o elevador. Ao descerem para o térreo e atravessarem a portaria, Sophie percebeu como a presença dele inspirava medo e respeito. Funcionários cochichavam entre si ou simplesmente abaixavam a cabeça quando ele passava.

Do lado de fora, entraram em um carro preto idêntico ao que usaram em Paris. Ele seguia no centro de uma formação de cinco veículos, com quatro outros cercando-o como se fosse uma fortaleza sobre rodas. Para muitos, aquilo poderia parecer luxo. Para Sophie, era puro exagero.

— Pra quê tudo isso? — ela perguntou, incomodada.

— Numa cidade como essa, com o dinheiro que temos, todo cuidado é pouco, docinho. Ou se esqueceu que seu