O sol da manhã entrava timidamente pelas janelas da cobertura, espalhando luz suave pelo chão de madeira impecável. Leonardo acordou cedo como sempre, sentindo o peso da raiva e da frustração do dia anterior ainda pressionando o peito. Sem dizer uma palavra, levantou-se, tomou um banho rápido e se arrumou com o terno impecável que já se tornara sua armadura diária. Cada detalhe precisava estar perfeito — seu cabelo, sua postura, o corte preciso do terno — porque, no mundo dele, aparência era poder.
Enquanto isso, Sophie acordou lentamente, o corpo ainda reclamando do sono interrompido pela tensão constante que sentia com Leonardo. Optou por um conjunto de calor confortável, macio e aconchegante, tentando, ao menos por alguns instantes, sentir algum conforto naquele lugar que era ao mesmo tempo sua casa e sua prisão.
Ao chegar na cozinha, Sophie se deparou com uma mesa de café posta com cuidado: frutas frescas, suco natural, pães e geleias. Leonardo estava sentado de lado, mexendo no