Depois de se acalmar com Luna no colo, Sophie levantou-se devagar e caminhou pela suíte. Seus olhos passearam pelo ambiente como quem revisita um passado doloroso. Cada detalhe parecia congelado no tempo, como se tivesse sido preservado apenas para sua volta.
Com passos hesitantes, ela abriu a porta do closet. Assim que entrou, o ar tomou outro peso.
Diante dela se erguiam fileiras intermináveis de roupas — os melhores tecidos, cortes impecáveis, vestidos que reluziam sob a iluminação suave. Em um lado, os cabides sustentavam ternos e casacos de grifes internacionais; no outro, uma coleção que qualquer mulher sonharia em ter: sapatos sofisticados, de saltos finos e solas vermelhas, organizados como joias em exposição. Acima, prateleiras exibiam bolsas de marcas renomadas, cada uma cuidadosamente posicionada como se fosse uma obra de arte.
Sophie deslizou os dedos por um vestido de seda azul-marinho. Recordou-se de quando o havia usado, certa noite de gala, ao lado de Leonardo. Na é