Meu corpo ainda treme, cada músculo pulsando com o eco do que Benjamin acabou de fazer comigo contra a mesa de novo.O ar do escritório está quente, pesado, cheirando a suor, sexo e algo mais perigoso: o nosso segredo, que parece crescer a cada segundo que passamos assim, expostos, vulneráveis. Estou esparramada contra o tampo de madeira, o frio da superfície agora morno sob minha pele suada, as pernas fracas como se tivessem corrido uma maratona. Benjamin está atrás de mim, o peso do corpo dele ainda me prendendo, o peito largo subindo e descendo contra minhas costas, o hálito quente roçando minha nuca. Sinto ele suavizar dentro de mim, o calor do gozo dele escorrendo pelas minhas coxas, uma prova física do que acabamos de fazer, mas é o silêncio que me engole agora, como uma onda que não vejo chegar. Ele se afasta devagar, o vazio que deixa é quase doloroso, e eu arfo, as mãos ainda agarrando a borda da mesa, as unhas cravadas na madeira onde deixei sulcos.O som do cinto dele tili
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