Minha boca ainda queimava, o gosto de Benjamin grudado na minha língua, o eco do orgasmo que me rasgou enquanto o chupava ainda pulsando no meu corpo.
Estou de joelhos no tapete, o chão mordendo minha pele, o ar pesado com o cheiro de sexo e suor.
Ele ainda está na minha frente, o pau meio duro brilhando com minha saliva, a camisa rasgada pendurada nos ombros largos, e o peito subindo e descendo como se ele tivesse corrido uma maratona. Seus olhos escuros me encaram, famintos, selvagens, como se esses anos todos sem nos ver tivessem só atiçado o fogo que sempre nos queimou.
— Você é foda — ele murmura, a sua voz rouca cortando o silêncio do escritório, mas o jeito que ele me olha diz que isso não acabou.
Estamos loucos, perdidos, e nenhum de nós quer parar tão cedo.
— Levanta, Mi-Suk — ele rosna pra mim, a mão agarrando o meu braço com uma força que faz minha pele arder.
Ben me puxa do chão, e minhas pernas tremem, o meu corpo ainda vibrando do que acabou de acontecer. Mas não há esp