O vento soprou forte, agitando as folhas da floresta como se um animal imenso passasse por entre elas, invisível. Marina apertou o braço, sentindo a marca latejar. Não era apenas dor. Era como se cada traço negro vibrasse no mesmo ritmo do seu coração, chamando-a para um lugar que ela não conhecia... mas que, de alguma forma, já fazia parte dela. — Marina! A voz de Kieran ecoou distante, mas carregada de urgência. Ela se virou e o viu vindo entre as árvores, rápido, quase correndo. Os olhos dele brilharam dourados quando notaram a marca. Ele parou a poucos passos, reparando na marca, a respiração pesada. — Quando apareceu? — perguntou, a voz grave. — Agora... eu acho. — Ela tentava falar, mas a língua parecia pesada. — Eu estava sonhando com a árvore. E havia uma voz... Ele se aproximou devagar, como se tivesse medo de tocá-la e desencadear algo. Seus dedos roçaram o contorno da marca, e ela arfou. Era como se cada nervo acendesse. Calor. Formigamento. Um desejo qu
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