Uma nova pessoa.
Vitória,
Acordo pela manhã com o corpo leve, dormi tão bem como não tinha feito há muito tempo. Me levanto bocejando e vou fazer minha higiene pessoal. Quando saio do banheiro, há uma roupa estendida na cama, ele fez a mesma coisa ontem à noite: quando saí, havia um pijama sobre a cama. Me troco e o procuro. Como não o vejo, decido ir ao escritório. Deparo-me com ele sentado em sua cadeira.
– Bom dia. Esqueci de perguntar que nome você gostaria de usar, já que Vitória será impossível.
– Eu gosto do meu nome, foi minha mãe quem o escolheu. Posso me chamar Vick? Era assim que ela me chamava.
– A escolha é sua. Um sobrenome… Bellini. Vick Bellini. Vou dar um jeito nos seus documentos. Mais uma coisa que tenho que lhe falar, você ficará aqui dentro mesmo quando eu tiver que sair. Eu ainda sou um psicólogo, independente de qualquer coisa. Mas pela casa tem câmeras, então, vou ver cada passo que você der.
— Até no banheiro tem câmera?
— Sim, quero poder te ver a cada passo que você der. Que