E foi assim, olhos presos, pele fundida, respiração entrecortada, que começaram o que já era inevitável desde o primeiro toque. Ele se moveu devagar, como se gravasse nela a memória do que estavam vivendo. O quadril empurrando com controle, o peito colado ao dela, a mão apoiada no colchão ao lado da cabeça dela. — Miguel… Ela sussurrou, como se o nome fosse uma oração e um pedido ao mesmo tempo. — Mais? Ele perguntou, com a testa colada na dela, a boca roçando os lábios entreabertos dela. Ela assentiu. E disse: — Mais fundo. Mais forte. E ele obedeceu. O controle que tanto se gabava de ter começou a ruir a cada vez que ela o chamava, a cada vez que o quadril dela o procurava com mais urgência. A cama rangia suavemente, o ar entre eles era denso, o cheiro da entrega invadia tudo. Ele a sentia apertá-lo, sugar cada centímetro com a fome de quem queria ser inteira. Até que ela começou a tremer. O corpo dela arqueou, os dedos cravaram as costas dele, as pernas se pren
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