Serafina Gmork— Pare de rir. Estou falando sério.O homem está praticamente gargalhando quando digo que ele poderia ter carreira usando sua beleza de outro mundo.— Desculpe. Me imaginei nesse papel e achei engraçado. Eu, Anto... — Ele arregala os olhos e para de falar. Se levanta, parece nervoso. Observo dar passos pelo lugar, até que para ne minha frente. — Percebi que não nos apresentamos. Seu nome é Serafina, certo?— Sim, Serafina Gmork.— Prazer, Antônio Lombardi. — Ele toca o meu rosto, passando o polegar pelo meu queixo. Deusa, isso é muito excitante. Me esforço para não fechar os olhos e gemes. — Posso te fazer uma pergunta. — Assinto, ainda sob seu toque. — Quando eu a trouxe aqui, parecia que você não tinha para onde ir. Está tudo bem?Sorrio.— Está sim. Eu tenho casa e emprego. É só mais uma das tradições. O companheiro deve prover casa e alimento até a cerimônia de casamento. Todos os casais na mesma cerimônia. — Dessa vez eu é que sento na cama. — Mas não se preocupe,
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