Anton Griffin
— Para de rir, caralho! Respeita seu Alfa! — rosno para ele.
— Que Alfa? Estou vendo aqui apenas meu assistente Antônio.
— Isso, aproveita bastante da desgraça dos outros. — Levanto da poltrona. — Agora me ajuda aqui. Quero fazer uma mala com roupas mais simples.
— Você não está no papel de mendigo? Essas roupas não combinam, por mais simples que sejam ao seu olhar de bilionário.
— Tudo que o mendigo tem agora, foi o amigo dele que deu.
— Sou um amigão — zoa.
— Cala a boa e me ajuda!
Ele levanta as mãos em rendição e começa a me ajudar a fazer mala com roupas, calçados e outras coisas básicas. Pela internet escolhemos um studio pequeno a alguns quarteirões da empresa. Passamos quase uma hora combinando tudo.
Ao fim, me despedi dele e fui ao encontro da minha mulher. Dei de cara com ela saindo do abrigo. No susto ela se desiquilibrou, mas fui rápido e a segurei.
— Estava fugindo, brilho da lua? — falo olhando seus olhos e seus lábios. Posso sentir seu coração disparado. E