O grito ecoou por eras esquecidas.O véu tremeu, não em colapso, mas em renascimento. Aelynn, a primeira banshee, agora liberta de seus próprios grilhões, flutuava diante de Emeraude e Ilyra como uma sombra transmutada em luz. Seus olhos ainda carregavam dor, mas havia paz também — a paz que só se encontra depois de se ouvir e ser ouvida.— “Obrigada…” — disse Aelynn com uma voz antiga e doce como chuva sobre pedras. — “Por lembrar quem eu era.”O véu começou a se fechar lentamente, mas não como uma prisão: agora era um santuário. As almas que vagavam começaram a desaparecer, guiadas por banshees do passado. Elas cantavam, como um coral de espíritos, libertando gritos que nunca puderam ser dados.Ilyra tocou o ombro de Emeraude.— “Você reescreveu nosso destino.”— “Eu só ouvi,” — respondeu a jovem. — “Foi isso que ninguém fez com ela.”Do outro lado, Kaien e Alisha estendiam as mãos, tentando manter o portal estável. Estavam exaustos, seus corpos marcados pelo esforço, mas seus olhos
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