A floresta sagrada estava em silêncio. Não o silêncio comum das noites de calma, mas o silêncio espesso que precede uma revelação. O tipo de quietude que se instala quando a própria terra contém a respiração, como se algo adormecido sob as raízes tentasse escutar.Clarice caminhava à frente do grupo, vestindo uma túnica longa de tecido de cânhamo sagrado, tingida com carvão das oferendas lunares. Seus passos não faziam som. À sua esquerda, Idran carregava a nova pedra de vínculo — forjada do fragmento remanescente da pedra viva, selada com poeira de lua e lágrima de aurora. À direita, Nara conduzia os guardiões de energia, cada um carregando os antigos chifres de ressonância da Primeira Alvorada.Kaelen estava mais atrás, organizando a formação de segurança ao redor do ponto de escavação. Ares observava tudo em silêncio, os olhos como lâminas prestes a se cravar no destino.O local escolhido para o novo círculo de contenção ficava em um vale esquecido, chamado pelos mais velhos de A G
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