A porta se abriu de forma brusca, batendo na parede. Dália foi empurrada por um dos homens de Bruno, com as roupas rasgadas, cabelos desgrenhados e o olhar cheio de raiva, mas também de medo.Bruno estava logo atrás, imponente, frio, com aquele olhar que fazia qualquer um tremer. Ele cruzou os braços e lançou as palavras como lâminas:— Você escolheu um lado, Dália. Ajudou minha esposa a fugir. A partir de agora, a sua sentença é essa: você vai cuidar dela. Vai estar ao lado dela, dia e noite. E vai saber, na pele, como é não ter mais a liberdade que tanto gosta. — sua voz era grave, firme, ameaçadora. — A sua vida agora, Dália... é servir a Rafaella.Dália engoliu seco, apertando as mãos trêmulas. Queria gritar, queria xingar, mas se segurou. Apenas respondeu, cerrando os dentes:— Pode me prender, pode me ameaçar, mas eu ainda durmo com a consciência limpa. Ao contrário de você, Bruno.Bruno respirou fundo, segurando o próprio instinto de não explodir ali mesmo.Do corredor, os grit
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