9. quente, como o próprio fogo( parte 1)
POV Lívia Eu estava enlouquecendo. O beijo, aquele maldito beijo na cozinha, ainda queimava em minha pele como uma tatuagem invisível. Eu conseguia sentir os lábios dele, a força das mãos firmes me pressionando contra a bancada fria, a proximidade do seu corpo — duro, quente, másculo. E, pior, a evidência do desejo dele roçando contra mim de um jeito que eu jamais havia sentido antes. Era impossível fingir que não aconteceu. E era ainda mais impossível ignorar como me sentia. Confusa. Perdida. E... excitada. Sim, aquela parte era a pior de todas. Eu, que sempre fui certinha, agora estava sonhando com o pai das crianças para quem eu cuidava. E ele, o todo poderoso, senhor Gael Mendes, estava tentando agir como se aquilo tivesse sido apenas um lapso. — Esqueça o que aconteceu, Lívia. — Ele disse logo pela manhã, com uma expressão séria, fria, quase indiferente. — Foi um erro. Erro? Quase ri na cara dele. Mas, claro, quem era eu para contestar? Apenas uma babá. O problem
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