O Despertar Semanas depois, quando Caleb entrou no quarto, algo diferente aconteceu. Matilde, a tia de Ava, segurava sua mão, murmurando esperança. — Ava? Os dedos dela se moveram. Os batimentos aceleraram. Caleb se aproximou rapidamente. – Ava, se puder me ouvir, tente abrir os olhos. Com dificuldade, as pálpebras dela se ergueram. A luz a cegou por um momento. A dor, intensa, era a prova de que estava viva. A consciência chegou como um soco: O acidente, Taylor... Matilde sorriu entre lágrimas. –Você está segura, querida. Caleb segurou o olhar dela. — E você não está sozinha. Naquele momento, algo mudou. Ava renascia, e Caleb, sem perceber, já fazia parte dessa nova vida. O silêncio do CTI foi subitamente rompido pelo som tênue de respiração e pelos batimentos acelerados do coração no monitor. Semanas após o acidente, o ambiente era de esperança. Caleb Vasconcellos entrou no quarto com passos cuidadosos, seus olhos vasculhando a cena com uma mistura de ansiedade e al
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