As luzes da cobertura estavam apagadas. Apenas a penumbra do luar invadia o quarto, pintando o contorno dos corpos entrelaçados na cama. Luna dormia com a cabeça sobre o peito de Leonel, seu rosto tranquilo, os lábios entreabertos, como se sonhasse com um lugar onde finalmente estivesse em paz.Mas Leonel não dormia.Seus olhos fitavam o teto, como se ali estivessem escritas todas as verdades que ele ainda escondia.O sucesso de Luna na televisão, a comoção nas redes, as provas contra Isabel... tudo caminhava para o final feliz que ela tanto merecia. Mas havia uma sombra que pairava entre eles. Uma sombra que Leonel enterrou anos atrás e que agora ameaçava ressurgir.Do lado da cama, seu celular vibrou em silêncio.Mensagem anônima: “Você pode apagar o passado da mídia. Mas não da memória de quem sofreu por sua causa. Em breve, todos saberão quem você é de verdade.”O sangue gelou.Lentamente, ele se soltou dos braços de Luna e se levantou, indo até o cofre escondido atrás de um paine
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