O primeiro encontro havia sido breve.Marcus sabia que Eveline precisava de descanso, que Gabriel ainda era frágil demais para agitações. Mas, desde aquela visita, algo dentro dele havia mudado.Agora, mais do que nunca, ele sabia exatamente onde queria estar.E com quem.Nos dias que se seguiram, Marcus passou a frequentar o hospital com delicadeza, sem invadir o espaço de Eveline, mas sempre atento, sempre presente.Trazia pequenos gestos: um buquê novo para o quarto, livros de contos para Eveline ler durante as madrugadas insones, uma manta macia para Gabriel.Clara, sempre por perto, observava tudo com um sorriso discreto nos lábios. Sabia que havia algo ali — algo que tempo nenhum poderia apagar.Daniel também notava.O médico, sempre calmo, mantinha a compostura, mas seus olhos denunciavam a tensão crescente. Embora fosse o noivo, sabia que o vínculo entre Eveline e Marcus era algo que ele jamais poderia substituir.Eveline, por sua vez, sentia-se dividida.Cada visita de Marcus
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