Eveline acordou devagar, sentindo o peso confortável de Gabriel em seu ventre, agora imenso e firme.
Um sorriso tranquilo brotou em seus lábios. Estava nos últimos dias da gestação — e, embora a ansiedade a rondasse, havia também uma paz difícil de descrever.
Depois de se arrumar com cuidado — optando por um vestido leve de algodão azul claro —, Eveline foi até os quartos de Lucas e Beatriz para ajudá-los a terminar de organizar as mochilas antes da escola.
— Tia Eve! — Lucas exclamou, com um sorriso maroto. — Hoje tenho prova de matemática! Você acha que vou bem?
Eveline se abaixou com dificuldade e arrumou a gola da camisa dele.
— Tenho certeza de que vai ser o melhor da turma, campeão.
Beatriz, com um vestido rodado cor-de-rosa, veio até ela segurando uma fita de cabelo.
— Coloca pra mim? — pediu com aqueles olhos brilhantes de esperança.
Eveline prendeu a fita nos cabelos dourados da menina, sorrindo com ternura. Cada pequeno gesto fazia seu coração aquecer.
Depois de acompanhá-lo