Julio entrou na sala, ruidosamente, recebendo a caneca de café na testa, que se espatifou, fazendo-o cair para trás, sentado no chão, com o corte. Ele tocou o ferimento e, ao perceber o sangue, desmaiou.
— Você está louca? - Enrico se assustou com o ataque, repentino. Helena se levantou e foi até eles, sem dizer nada. Enrico levou a mão até ela e, instintivamente, ela segurou seu pulso, dolorosamente, refreando-se quando sentiu os ossos rangerem. O homem a olhava, apavorado. - O-o que há com você? - Ele segurava o próprio pulso, com os olhos marejados.
— Ato reflexo. - Ela respondeu, saindo e retornando com um kit de primeiros socorros. - Não sou boa com sustos. - Ela se sentou ao lado deles. Tratou do pulso de Enrico primeiro, depois, fazendo o curativo na testa de Julio, que voltava a si, com a cabeça no colo dela, saltando do lugar tão logo a percebeu.
— Você me atacou! Sua psicopata! - Julio, arrastando-se, sentado no chão, apontava para ela, que recolhia os cacos.
— Não me assus