— Não. - Helena respondeu, tranquila, sem dizer mais nada.
— E a pessoa? - Rafael insistiu. - Mictlán?
— Não. Um amigo. Meu único amigo, aliás. - Ela respondeu, gentil. - Sua vez de responder. Por que me encurralou?
— Quanto maior a exposição, menor o risco de segurança. - Ele respondeu, conciso.
— Você é consciente que estou à prêmio? - Ela o olhou, com o rosto baixo. A ele, parecia uma tigresa, era linda e atraente.
— Sim. Estou. - Ele concluiu. - Você se sente à vontade aquil?
— Gostei, é bem prático. - Ela baixou os talheres, pegando o guardanapo e limpando os cantos da boca. - E é um lugar em que não serei punida por reagir.
— Parece que estou aqui para punir você? - Rafael riu, divertindo-se. - De onde tirou isso?
— Ato reflexo. - Ela suspirou. - Me des...
— Vou gritar. - Rafael disse, interrompendo-a. - Não deveria se desculpar. Eu não preciso disso. Sei que, se me ferir, é algo que considerou necessário. Seu amigo precisa de proteção?
— Acho que não, Rafael. - Ela abriu o v