O calor me sufocava.Era como se eu estivesse submerso em um mar fervente, lutando para respirar enquanto ondas invisíveis me puxavam para baixo. Eu me debatia dentro da febre, perdido em um labirinto de sensações: dor, desespero, vazio.E, no meio do caos, havia ela."Kira..."Seu nome escapava dos meus lábios como uma oração, um pedido mudo de socorro, enquanto a febre devorava meus sentidos. Eu não a via, mas a sentia — um farol de presença no meio da escuridão. Algo primal em mim se agarrava a ela, desesperado, como uma âncora num mar revolto.Então algo mudou.Dentro do meu peito, uma vibração estranha começou a pulsar. Um calor diferente da febre, mais profundo, mais denso. Era como se cada célula do meu corpo começasse a vibrar numa frequência desconhecida, selvagem, viva. As ondas dessa energia se espalhavam em espirais, conectando-se a algo — ou alguém — além de mim mesmo.Senti braços me envolvendo.Um perfume sutil, de ferro, vento e pele, invadiu minhas narinas. E pela pri
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