Minha vida virou uma piada. Uma merda sem sentido.
Fui enviado numa missão simples — ou pelo menos era o que me disseram. "Use discrição", me disseram. E eu obedeci. Tentei me infiltrar, tentei agir com cautela, evitar alarde. Só que, no final, falhei. Falhei feio.
A maldita deputada assinou o acordo com a BioCell. E, com isso, enfiei um espinho direto no rabo do nosso sócio, a LuminaCorp — braço direito da BioCom, empresa que tecnicamente ainda me paga o salário.
A missão era clara: eliminar a deputada antes da assinatura. Simples, direto, limpo. Mas eu não consegui adentrar a merda do escritório que ela estava enfurnada, em um dos arranha-céus de Manaus, era para ser discreto, mas fiquei puto porque podia ter metido o pé na porta, só que soube depois que o importante era não ligar a BioCom ao ato, não era exatamente a ação ser discreta mas eu, como agente de campo.
Mas aí veio a reviravolta. Quando achei que tudo estava perdido, descubro pelo maldito relatório que Jair o Leão, aquel