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Todos los capítulos de A Esposa do meu Chefe : Capítulo 51 - Capítulo 55
55 chapters
O Grito do Silêncio
O telefone tocou três vezes antes de cair na caixa postal. Valentina apertou o celular com tanta força que seus dedos ficaram brancos. A voz automática soava como um ataque naquele momento. Ela desligou bruscamente, sentindo a pulsação acelerada.— Maldito, covarde! Onde tá se escondendo, miserável? — Suas palavras saíram entre dentes cerrados, com fúria.No meio daquele caos, saiu disparada da empresa. Os saltos ecoavam pelos corredores e os olhares curiosos dos funcionários foram ignorados. A raiva borbulhava dentro dela, como champanhe prestes a estourar. Quando atravessou a porta giratória de vidro, o pôr do sol parecia zombar do seu humor sombrio.Do lado de fora, ela ordenou que mandassem preparar imediatamente o jatinho. Iria para Genebra, necessitava ter uma conversa com seus pais. Mas, antes, precisava passar em casa. Carecia ver com os próprios olhos o marido. Encarar aquele cínico, sua expressão diante da descoberta.O carro deslizou pela avenida, enquanto seus dedos nervos
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O Esconderijo das Sombras
O telefone vibrou mais uma vez sobre o console do carro, rompendo o silêncio da noite como um sussurro urgente. Victor, recostado no banco de couro, lançou um olhar preguiçoso para a tela. "Valentina: 21 chamadas não atendidas."Havia um sorriso contido, quase infeliz, brotando em seus lábios.— Que gracinha… — suspirou, com certa ironia. — Minha amada já começou a surtar. Ao lado dele, Lorenzo dirigia com firmeza pela estrada de barro, com os olhos fixos na estrada que cortava as sombras do campo. O contraste entre o homem de terno violeta impecável e o ambiente decadente era quase cênico: árvores, galhos secos, mata rasteira e neblina rastejante.— Ela descobriu a sua farsa? — Perguntou, sem tirar os olhos da pista.— Acho que não. Mas já deve estar farejando algo. O desespero dela me diverte.Lorenzo arqueou a sobrancelha e esboçou um sorriso, satisfeito.— É perigoso brincar com uma mulher tão esperta quanto a sua.Victor soltou uma risada breve, sarcástica.— Justamente, por iss
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O que houve?
A atmosfera na Enterprise era densa como fumaça de incêndio. Pelos corredores, em cada departamento havia murmurinhos. Junto à máquina de café, não se falava em outra coisa: o ataque hacker. Documentos internos expostos, contas bloqueadas, transações suspeitas. A diretoria estava reunida em uma videoconferência com pautas intermináveis. Olhares desconfiados, dedos apontados para todos os lados. A notícia acabou sendo vazada para a imprensa, e agora as especulações ameaçavam desmoronar a reputação da gigante empresarial que Ramon Lancaster e seu pai, ainda em vida, haviam edificado com tanto zelo. Agora tudo parecia estar por um fio.Os seguranças dobraram a atenção, a TI parecia em guerra. Na VIVA, a agenda de Valentina foi imediatamente cancelada. Todos naquele momento já desconfiavam: ela deveria estar se escondendo, em algum lugar distante, tentando conter o dano. Já que as contas pessoais dela tinham sido congeladas preventivamente, enquanto uma auditoria minuciosa varria cada ce
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Trato Feito
Já era quase seis horas da tarde e o CEO ainda estava no escritório, com o olhar perdido no horizonte escuro da janela. O vidro refletia apenas a sombra de quem ele era agora: um homem cercado por sombras e perigos. O silêncio foi interrompido por um som seco: o clique da porta sendo trancada. Victor enrijeceu. Passos ecoaram pelo chão, lentamente. Aquele perfume invadiu o ambiente, familiar demais para ser ignorado, inoportuno para ser casual. Inconfundível, feito de lembranças e uma pitada de provocação. Virou-se devagar.Das sombras, surgiu, o rosto parcialmente iluminado pelo brilho urbano que filtrava pelas janelas.Sem dizer uma única palavra, ela atravessou a sala. Atirou documentos sobre a mesa, as folhas espalhando-se como cartas de um baralho. Continuou se aproximando até o encurralar contra a parede, o olhar dela cravado nele com a precisão.— O que houve? — perguntou ele, a voz tensa. — Para onde você foi que não deu notícias?Valentina inclinou-se ainda mais, seu rosto a
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Alianças Silenciosas
O cheiro de café e frutas frescas preencheu o quarto. Valentina abriu os olhos devagar, sentindo um beijo suave pousando em sua testa. Victor sorriu de canto, equilibrando uma bandeja caprichosamente arrumada com o café da manhã. — Bom dia, dorminhoca — disse ele, com uma voz grave e baixa.Ela esfregou os olhos, sem disfarçar a surpresa.— Que horas são? — Perguntou, sentando-se na cama, com os cabelos desgrenhados emoldurando o rosto.— Quase dez. — Victor colocou a bandeja diante dela. — Preciso ir encontrar o meu sócio.Ela arqueou uma sobrancelha, pegando um travesseiro e atirando contra ele.— Quer dizer, aquele sócio mafioso? — Provocou, estreitando os olhos.Victor pegou o travesseiro no ar, rindo baixo.— Talvez seja... — respondeu, enquanto ajeitava a gravata. — Mas é sério, Val. Não quero ninguém me incomodando hoje. Enquanto falava, ela começava a comer uma salada de frutas com preguiça e fome misturadas. O marido ficou parado, observando-a com um sorriso.— Só estou te
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