O Mafioso arrogante e a mãe solteira
Brady Dawson é um poderoso Dom da Máfia Americana. Desde cedo, soube que precisava ser o mais forte, o mais temido, o mais impiedoso. E foi. Seu nome tornou-se uma ameaça sussurrada entre rivais. Sua fúria é sombria e certeira —
O casamento... Ah, aquele casamento arranjado, com tudo perfeitamente calculado. Mas ele não contava com o imprevisto mais perigoso de todos: o amor. Apaixonou-se por ela na própria noite de núpcias — pela voz doce, o olhar penetrante e o sorriso malicioso. Gostava daquilo. Gostava de mulheres que sabiam o que queriam, que exalavam poder e não conheciam o medo.
Seu melhor amigo esteve ao seu lado o tempo todo — o braço direito, o confidente. Entre cigarros e risadas, partilhavam os bastidores do matrimônio, trocavam conselhos e deboches, como irmãos.
Brady voltou mais cedo de uma reunião. A mansão estava às escuras.
Gemidos. Corpos se chocando com brutalidade.
Vieram do andar de cima. Do seu quarto.
Ele caminhou como quem já sabia — o coração disparado, a mente mergulhada num pressentimento devastador. E estava certo. Ao abrir a porta, encontrou uma cena que queimaria para sempre na retina.
Sua esposa, nua, montada sobre seu melhor amigo.
Dois rostos de confiança. Duas almas em quem ele apostara tudo.
O gosto metálico na boca não era só do sangue que subia à garganta, mas da constatação amarga da traição. Não hesitou. Sacou o revólver e atirou. Frio. Preciso. Implacável.
O melhor amigo de infância.
A mulher que ele jurou amar até o fim dos dias.
Lençol da cama, antes molhado por fluídos de prazer, agora escorria sangue quente — o sangue de dois traidores. E naquele instante, o coração do Dom congelou.
Ali, diante dos corpos inertes, Brady Da fez uma promessa silenciosa:
Nunca mais amar. Nunca mais confiar.