A BASTARDA E O DRAGÃO: As Duas Faces Do Fogo
Raia cresceu sem nome de família, sem passado, sem nada além da rotina sufocante do orfanato de Brathmor. Aos 18 anos, finalmente livre para trilhar seu próprio caminho, ela tinha planos: viajar, conhecer o mundo, pertencer apenas a si mesma. Mas três dias antes de sua maioridade, um nobre aparece nas portas do orfanato alegando ser seu pai e exigindo que ela pague uma dívida de sangue que nunca soube que tinha.
Sem cerimônia ou explicações, Raia é arrastada para as Montanhas Flamejantes e abandonada como tributo para o dragão. Ela espera a morte. O que encontra é Kael um homem solitário que vive nas ruínas de uma fortaleza antiga e afirma que o dragão "permite" que ele viva ali. Ele é frio, distante, e deixa claro que Raia não é bem-vinda, mas também não a expulsa.
Durante o dia, Raia planeja sua fuga. Kael mal fala com ela, desaparece por horas, age como se sua presença fosse um incômodo. ela não quer conexões mesmo. Mas à noite, quando o rugido ecoa pelas montanhas e chamas iluminam o céu, o dragão aparece. E para seu horror e confusão, a criatura não a ataca. Ele a observa. A protege. Há algo na forma como ele a olha que Raia não consegue explicar quase... possessivo. Quase reconhecedor.
Presa entre dois capilares um homem que age como se ela não existisse e um dragão que age como se ela pertencesse a ele Raia tenta desesperadamente escapar. Mas cada tentativa de fuga resulta em algo estranho: Kael sempre sabe onde ela esteve. O dragão sempre a encontra. E ela começa a ter sonhos febris, sensações de um vínculo que puxa sua alma em duas direções... ou seria apenas uma?