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Nenhum Alfa Além de Mim

Nenhum Alfa Além de Mim

— Você não é filha desta Alcateia. — Sibilou minha mãe, com os olhos dourados brilhando à luz do fogo. — Se não consegue apoiar sua irmã Alfa, então caia fora. Eu deveria ter previsto. Na Alcateia Véu de Cinzas, família significa tudo — a menos que você seja eu. Vera Darkthorne, a decepção. Enquanto minha irmã perfeita, Eris, recebia o amor, o título, até o meu companheiro, Cain, eu ganhei uma Cerimônia de Acasalamento onde ninguém apareceu. Nem mesmo o homem que jurou que sempre seria meu. Naquela noite, eu fugi. Agora construí uma nova vida no submundo da sociedade de Lobisomens de Berlim, onde a força é a única lei que importa. Aprendi a lutar, a liderar, a fazer lobos com o dobro do meu tamanho recuarem só com um olhar. Mas quando chega a mensagem de que Eris está morrendo, a Alcateia exige meu retorno. — Volte para casa, Vera. — Diz a voz do meu pai pelo telefone, áspera como estática. — Sua irmã precisa de você. Quase rio. Depois de tudo? Mas desta vez, não sou a loba fraca que eles deixaram para trás. Desta vez, eu tenho minhas próprias presas. E quando lobos vêm caçar você, você não corre — você arranca a garganta deles primeiro.
Cuento corto · Lobisomen
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Depois de Matar Minha Loba, o Alfa Implorou Pelo Meu Perdão

Depois de Matar Minha Loba, o Alfa Implorou Pelo Meu Perdão

Justamente no dia em que eu estava prestes a dar à luz, uma alcateia de lobos renegados me cercou e, de forma cruel, rasgou meu ventre, destruindo completamente o corpo do meu filho. Em estado de desespero, meu companheiro Alfa, Marcus, correu comigo até o centro de cura e, sem hesitar, ordenou aos curandeiros que salvassem minha vida a qualquer custo. — Se algo acontecer com minha companheira, vocês pagarão com as próprias vidas. Enquanto me levavam para a mesa de cirurgia, acabei ouvindo sua conversa com o Beta. — Alfa, aqueles lobos disfarçados de renegados já foram, inclusive, secretamente soltos da Prisão de Prata. — Desde que consigamos a carta de perdão dela, o Conselho Alfa não levará o assunto adiante. — É só que... Levando em conta que a Luna e a Srta. Celeste esperavam seus filhos ao mesmo tempo, não foi injusto demais tratar a Scarlett dessa maneira? Naquele instante, o tom de Marcus esfriou por completo, ao mesmo tempo que direcionava ao seu Beta um olhar carregado de advertência. — Scarlett não podia ter aquele filho. Afinal de contas, quem deve me suceder é o filho de Celeste. Dei minha palavra, e ele se tornará o próximo Alfa. Diante da declaração, seu Beta não ousou protestar, embora a insatisfação ficasse evidente em sua voz, mesmo que tentasse reprimi-la. — Mas... Havia outras maneiras. Não precisávamos, por exemplo, deixar que a Srta. Celeste contratasse renegados para, literalmente, dilacerarem o filho da Luna... — A loba da Luna está adormecida desde a gravidez, o que a deixou, portanto, sem qualquer capacidade de cura. Segundo os curandeiros, talvez ela não sobreviva. Ainda assim, Marcus se mostrou frio, mesmo que uma ponta de impotência ainda permeasse seu tom de voz. — Eu não esperava que fossem tão brutais… — Fique de vigia. Certifique-se de que os curandeiros a salvem. Se algo acontecer com ela, eles sabem, desde já, quais serão as consequências. Isso é tudo o que posso fazer agora. Depois, darei a ela todos os recursos da alcateia como compensação. Naquele instante, as portas do centro de cura se fecharam lentamente, colocando fim, de forma irrevogável, ao amor que eu ainda carregava por Marcus. Quando tornei a despertar, havia apenas a dor insuportável no abdômen inferior... E uma massa disforme de sangue e carne… Selando a morte do meu filho. “A você e à Celeste, desejo uma vida inteira de felicidade.”
Cuento corto · Lobisomen
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Após o Alfa Forjar a Própria Morte, Rompi o Vínculo!

Após o Alfa Forjar a Própria Morte, Rompi o Vínculo!

Desde que Kael, meu Alfa, foi morto em uma luta, a responsabilidade de criar sozinha o nosso filho pequeno, Finn, recaiu inteiramente sobre mim. Nesse meio tempo, minha antiga alcateia passou a insistir, repetidamente, para que eu aceitasse um novo Alfa, argumentando que Finn e eu estaríamos mais seguros. No entanto, recusava-me continuamente, pois acreditava, de maneira profunda e convicta, que o vínculo de companheirismo entre mim e Kael jamais poderia ser quebrado. Contudo, tudo mudou durante a cerimônia da Lua de Sangue, realizada no quinto aniversário do “sacrifício” de Kael, quando, por acaso, ouvi o pai dele, o velho Alfa Marcus, despejar sua fúria sobre o irmão gêmeo calado de Kael, Ronan: — Kael! Seu maldito lobo! Foi o Ronan quem caiu do Penhasco da Lua de Sangue há cinco anos, não foi? Ele era o amaldiçoado! E mesmo assim, você teve a audácia de forjar sua própria morte, assumir a identidade dele e viver como Ronan, apenas para proteger a Alina? Você mentiu para toda a alcateia, traiu sua companheira e enganou até o seu próprio sangue! Então me diga... Isso realmente valeu a pena? — Elara criou o Finn sozinha durante cinco anos, desde que ele era apenas um filhotinho. Você entregou ao seu “sobrinho” um pai falso, mas será que, em algum momento, sequer considerou as consequências? Porque no instante em que decidiu viver como Ronan, Finn perdeu seu verdadeiro pai para sempre! Aquilo foi como se um raio tivesse me atingido. Depois da “morte” de Kael, Ronan sempre se mostrara o tio atencioso, “cuidando” de mim e de Finn. Entretanto, por trás daquele disfarce, estivesse o próprio Kael, e o mais chocante era saber que ele havia feito tudo aquilo apenas para proteger Alina, a companheira de Ronan, que já estava grávida. Naquela mesma noite, sob o brilho intenso da lua, fugi em silêncio e enviei uma mensagem ao meu primo, o Beta-Chefe da Alcateia da Lua de Prata: “Leve esta mensagem ao seu Alfa Lucian: eu, Elara, aceito oficialmente sua proposta de cortejo.”
Cuento corto · Lobisomen
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Alfa Me Traiu com a Cunhada. Fingi Minha Morte e Fugi

Alfa Me Traiu com a Cunhada. Fingi Minha Morte e Fugi

— Selena, seu sangue é impuro demais para ser luna. Você deve permitir que seu Alfa marque sua cunhada. — Disse minha sogra, com frieza. Por ser uma loba Ômega de linhagem humilde, minha sogra nunca esteve satisfeita comigo. No dia em que o irmão do meu companheiro faleceu em um acidente, ela teve a ousadia de exigir que Eugene, meu companheiro, tivesse um filho com Kristy, sua cunhada de sangue nobre, ou então perderia o direito de herdar o posto de Alfa. Eugene me abraçava, tentando me consolar com palavras suaves: — Você é a única no meu coração. Mas a alcateia precisa de um Alfa. Assim que eu der um filho a ela e conquistar meu título, vou anunciar ao mundo que você é a minha verdadeira luna. Pode ser assim? Eu o amava tanto… Que acreditei em suas palavras. Mas, quando ele passou de dormir com Kristy apenas uma vez por mês para passar comigo apenas uma noite no mês, meu coração começou a desmoronar. Com dor, percebi que Eugene já não era mais aquele companheiro que me pertencia por inteiro. No dia em que Kristy anunciou sua gravidez, a notícia do casamento entre ela e o Alfa Eugene se espalhou por toda a alcateia, menos para mim. Foi só quando vi o anel da luna, cintilante e resplandecente na mão de Kristy, que meu coração se partiu em mil pedaços, doendo ao ponto de me tirar o fôlego. “Eugene… Se é isso que você realmente quer… Então eu vou desaparecer como se estivesse morta. E nunca mais volto.”
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Sair Seria Melhor!

Sair Seria Melhor!

O primeiro amor do meu Alfa foi minha meia-irmã, Isabella Pacheco. Só no meu aniversário percebi que, durante sete anos, Lucas Siqueira que nunca me beijou e minha meia-irmã, recém-chegada, estavam se beijando apaixonadamente. Foi então que entendi que, durante todos esses anos, os sentimentos dele nunca mudaram. De volta à casa, perguntei ao meu filho com quem ele ficaria caso eu rompesse o vínculo de companheiro. Mas ouvi ele dizer: — Se a mamãe desaparecesse, seria ótimo! Assim a Isabella poderia ser minha mãe! Descobri, então, que não apenas meu pai, mas tudo que era meu estava sendo tomado pela minha meia-irmã. Tudo aquilo que podia ser tirado de mim tão facilmente, eu, Clara Oliveira, não me importaria mais. Assim que conseguisse arrumar tudo, eu partiria para sempre da alcateia. Foi aí que pai e filho começaram a entrar em desespero.
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Reunião Destinada

Reunião Destinada

Na véspera da nossa cerimônia de acasalamento, Asher, meu futuro Alfa, passou o braço em torno de sua amiga de infância, Selena. — Se eu nunca tivesse estado com uma Selena tão encantadora, acho que me arrependeria para o resto da vida. — Disse ele. — Ella, nos permita ter uma noite juntos. Depois desta noite, serei para sempre fiel a você. Você será a única Luna da Alcateia Pinheiro Prateado. Eu o encarei por um momento, vendo que ele estava sério, e assenti. Ele tomou Selena nos braços e caminhou para a floresta. Ao passar por mim, ele sorriu de forma maliciosa. — Esta noite, Ella, você está livre para encontrar outro lobo. Eu não me importo. — Não precisa procurar longe. — Respondi calmamente, me virando para a figura que esperava nas sombras. Lucas, Alfa da Alcateia Pedra Negra, nossos rivais... e meu primeiro amor, que terminou antes mesmo de começar. — Alfa Lucas. — Sussurrei, encontrando seu olhar intenso. — Esta noite, me torne sua... Por favor.
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Amor Que Morde, Dor Que Permanece

Amor Que Morde, Dor Que Permanece

Para evitar o massacre do povo das sereias, decidi subir à superfície e me aproximar de Cyrus, agora Rei Alfa, tentando atraí-lo com minha beleza. Ele ainda me amava profundamente, e passamos três dias e noites juntos. Antes mesmo de me alegrar com o êxtase do prazer, fui atingida por uma poção corrosiva. Soltei um grito de dor enquanto Cyrus ria de forma fria ao meu lado. — Então, a imortal sereia também sente dor? — Disse ele friamente. — Isso é apenas o começo. Enquanto você não revelar o paradeiro dos meus pais, não terá um dia de paz! — Continuou ele. Ele acreditava que o povo das sereias era responsável pelo sumiço de seus pais. Desde então, fui obrigada a testemunhar seus flertes com Emily, remover a pérola de sereia do meu coração para a curar e suportar a dor intensa enquanto dançava descalça para embalar seu sono... Ele me odiava profundamente, mas sempre que eu estava à beira da morte, ele me segurava nos braços e me dava remédios. — Você acha que eu te amo e que por isso não posso fazer nada contra você? Venham, continuem a torturar! — Dizia ele cruelmente às vezes. — Querida, me diga, onde estão meus pais? — Dizia ele gentilmente em outras ocasiões. Em silêncio, eu sentia seu amor contraditório. Em breve, não precisarei mais guardar o segredo sobre onde estão seus pais. Pois uma sereia que permanece na terra por três anos sem voltar ao mar inevitavelmente se transforma em espuma do mar. Agora, restam apenas três dias para minha morte.
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Traição Antes da Cerimônia de Marcação

Traição Antes da Cerimônia de Marcação

No dia da cerimônia de marcação, o que me aguardava não foram flores ou a aceitação da alcateia, mas sim a notícia de que meu namorado, Alex Costa, havia sido pego por uma nevasca e estava desaparecido, sem deixar vestígios. Eu, Aurora Santos, perdi o homem que amava, e o filhote de lobo em meu ventre perdeu o pai. Quase morri de tristeza, mas todos tentaram me consolar: — Aurora, tente ser forte, pelo menos pelo seu filho. No dia do velório, Heitor Costa, o irmão gêmeo de Alex, que fazia a patrulha na fronteira da alcateia, voltou para casa trazendo sua companheira. Sempre que eu via Heitor, com aquele rosto idêntico ao de Alex, meu coração se contorcia de dor. Até que, numa noite, ouvi sem querer uma conversa entre minha sogra, Dona Luna, e Heitor: — Alex, você precisa fazer isso. Seu irmão morreu para salvar você. Sua cunhada está sozinha, não é fácil para ela. Quando ela tiver o bebê e se sentir mais forte, você pode realizar a cerimônia de marcação com Aurora. Depois de um longo silêncio, ouvi a tal resposta de Heitor: — Mas e Aurora? Ela ainda está esperando um filho meu. Dona Luna suspirou e disse: — Aurora é uma menina forte, muito compreensiva. Ela vai entender. Heitor respondeu resignado: — Tudo bem, mãe, farei como você pediu. Foi só então que entendi: Alex nunca havia morrido. O Heitor, meu cunhado, diante de mim era, na verdade, Alex disfarçado! Meu coração se despedaçou e liguei para meu irmão, que morava na alcateia do sul: — Mano, quero voltar para casa. Alex já morreu, não faz sentido eu ficar aqui.
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Adeus, Meu Alfa Companheiro

Adeus, Meu Alfa Companheiro

No dia da cerimônia de marcação, encontrei meu companheiro e minha irmã, Rose, acasalando na sala das madrinhas. Foram flagrados. E eu me tornei o escândalo da alcateia. Foi quando o Alfa Nate se levantou e me marcou diante de todos. Depois do casamento, ele foi o companheiro perfeito: atencioso, gentil, carinhoso. Mas o nosso filho nunca veio. Só quando recorri à fertilização, finalmente engravidei. Ele passou a me tratar com ainda mais zelo. Até durante o sono, me chamava de "meu amor". Eu acreditei que aquilo era o presente da Deusa da Lua. Até o dia em que ouvi a conversa dele com o braço direito: — Você foi cruel demais, Nate. A Luna Diana sempre te tratou bem, e mesmo assim você trocou os óvulos dela pelos da Rose só porque a Rose tem medo de sentir dor? Agora a criança tá quase nascendo, o que você vai fazer? Ele ficou em silêncio. Depois suspirou: — Quando o bebê nascer, vou entregar ele à Rose. Vai ser o sonho dela realizado. — E pra Luna Diana, direi que o feto morreu. — Ela é só uma Ômega abandonada. Estar comigo pro resto da vida já devia ser o suficiente pra ela. As palavras doces, o carinho fingido... eram só fachada. Sem hesitar, marquei o procedimento de interrupção da gravidez. Eu não quero essa criança suja. E quero ainda menos esse casamento feito de mentiras. Sou uma Ômega da linhagem dos lobos, mas não sou a ferramenta de ninguém.
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Marcada pelo Destino

Marcada pelo Destino

Ela foi escolhida pelos anciões para ser a Luna do Alpha, mas ele a rejeitou sem hesitação. No entanto, sem saída, aceitou o casamento imposto, apenas para consumar a união e abandoná-la logo depois. Sozinha e desprezada, ela descobriu a pior das traições: seu companheiro estava nos braços de sua própria irmã. Quando confrontou o Alpha, seu corpo a traiu antes que ele pudesse sequer se justificar. Grávida. A notícia enfureceu a irmã, mas ela se calou... até o momento perfeito para agir. Em um duelo cruel, a loba foi derrotada e jogada de um penhasco, desfigurada e condenada a uma transformação inesperada: tornou-se humana. Resgatada e cuidada por humanos, ela sobreviveu. Três anos se passaram, e a doce Luna de outrora não existia mais. Agora, irreconhecível, ela cruza o caminho do Alpha novamente. Ele não a reconhece, mas algo nele grita por ela. Entre um copo e outro, ele revela que sua alcateia está em ruínas desde que perdeu sua verdadeira Luna e que agora luta todos os dias para sobreviver e proteger seu filho. Quando ela pergunta sobre a mulher que destruiu seu casamento, ele responde com frieza: “Ela foi a primeira a virar as costas para mim... e agora se envolve com o Alpha que quer me ver morto.” Mas o que ele fará quando descobrir que a mulher que tanto procura está diante dele? E que o passado não pode ser enterrado tão facilmente?
Lobisomem
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