Mundo ficciónIniciar sesiónCris vivia perdida em seu próprio mundo, mesmo sendo uma mulher independente, vivia sob a sombra de um passado pesado, marcado por dores e agressões. Encontrava nos livros sua válvula de escape, um refúgio onde se escondia para fugir das lembranças que a atormentavam. Uma mensagem de um número desconhecido, uma conversa bem humorada que abriu a ela um mundo virtual ainda não conhecido. Amigas que carregavam suas próprias dores e segredos, tomaram a vida sexual de Cris como foco para mudança, carregando a amiga para uma noite que mudaria toda a sua vida. Mundo virtual e o real se chocando. Segredos sendo revelados. Passado se misturando ao presente. Prazer, dor, encontros, sofrimento. A Duologia Virtual irá te surpreender.
Leer másSomente nesse momento que notou ainda estar com a arma na mão. Cris abaixou, colocando a arma ao seu lado e sentou-se no chão do box, as pernas tremiam muito e não conseguia mais manter-se em pé. Fernando passou pelos policiais em seguida, assim que pegaram a arma no chão, alcançando a esposa e a envolvendo nos braços, sentando ao lado delas.— Está tudo bem agora amor. – Ele disse baixinho, muito mais para ele mesmo do que para ela.Cris segurava a filha fortemente em seus braços e a menina não continha o choro. Amélia entrou no banheiro e também chorava, aproximou-se do casal de amigos, estendendo os braços, pegando a bebê.— Solta amiga, me deixe tirar a bolinha daqui, ela está apavorada.Cris somente balançou a cabeça concordando, mas não soltava a criança, foi as mãos de Fernando que afrouxaram o
— Se ele chegar perto da minha filha, vou matá-lo.Fernando dizia para o detetive do outro lado da linha.— Preciso que se acalme Fernando, estamos indo para sua casa, não faça nada que possa se arrepender.— Detetive Sergio, só por favor, acabe com isso de uma vez por todas.Ele desligou o telefone, jogando sobre o console do carro. Cris tentou falar com o marido inúmeras vezes, mas ele se recusava a respondê-la. Estava furioso.— Amor por favor se acalme. – Pediu choramingando.— Me acalmar? – Ela gritou – Não aguento mais essa loucura, quando acredito que tudo acabou e enfim poderei respirar, ele volta.— Eu sei, também não aguento mais isso. – Disse tentando conter o choro.Fernando riu.— Por que está rindo? – Ela perguntou confusa.— Você não aguenta
Estavam vivendo o ápice da felicidade. Cris acreditou que nenhum outro dia, seria tão feliz e completo, como foi o dia de seu casamento, quando enfim se viu pertencente a alguém e em um encaixe tão perfeito, que parecia irreal. Mas no quarto daquela maternidade, com o amor da sua vida sentado ao seu lado, tendo nos braços um pequeno pacote cor de rosa, então entendeu, tudo fez sentido, toda a dor foi esquecida e nada mais teria sentido, sem aquelas duas pessoas em sua vida.— Está chorando amor. – Ele disse, limpando a lagrima no rosto dela.— Estou... Mas é de felicidade.— Bom dia família linda! – Amélia falava alto e sorridente, passando pela porta.Após o nascimento da pequena, Amélia se responsabilizou em colocar todas as coisas em seu devido lugar. Trazendo para o hospital a mala do bebê e de Cris, todas as lembrancinhas e decora&c
Cris sentiu a primeira dor forte, começou em suas costas, irradiando para a barriga, não conseguia mais ficar sentada, passou a andar pelo quarto, massageando a barriga, puxando o ar com força, sentindo o suor escorrer em seu rosto. Estava apavorada, a cólica parecia aumentar mais a cada minuto, endurecendo sua barriga, travando suas pernas, obrigando-a se apoiar nos moveis.Ouviu um barulho, em seguida a maçaneta virou e a porta se abriu, revelando o rosto de Daniel. A princípio ele a encarou desconfiado, mas correu em direção a Cris em seguida, amparando-a, ajudando a sentar-se em uma poltrona no canto do quarto próximo a ela.— Você está sem cor alguma, o que houve? – Perguntou realmente preocupado.Cris não conseguia responder, o medo que sentia, calou sua voz. Daniel respirou fundo, levando a mão aos cabelos, puxando os fios para trás com mais for&cc
Fernando estava impaciente em casa há mais de duas horas e não tinha notícias de Cris. Resolveu tudo o que precisa ser resolvido na rua, deixando todas as coordenadas para que Amélia e a equipe desenvolvesse uma boa proposta para o próximo cliente, voltou correndo a tempo de almoçar com a esposa. Já estava passando das três da tarde e nenhuma notícias dela ainda. Após a quinta tentativa ligando para o celular, ouviu o toque melódico vindo do andar de cima da casa, subiu correndo ainda com a ligação em andamento, encontrando o aparelho jogado sobre a cama.— Lia, estou preocupado, ela não faz essas coisas. – Dizia aflito ao telefone para a amiga.— Estou indo para aí.Amélia chegou mais rápido do que poderia ser possível, conhecia muito bem a amiga e sabia que sumir não era do seu feitio. Assim que o grande port&ati
São Paulo os recebeu com o céu nublado e a tão conhecida garoa, Amélia estava no aeroporto esperando pelo casal de amigos. Assim que os viu, surpreendeu-se com o tamanho da barriga de Cris, foram somente quinze dias, mas ela parecia ter dobrado de tamanho. A amiga andou em direção a ela e mesmo com o corpo bronzeado e os dias de descanso total, ainda conseguia levar sob os olhos uma leve mancha arroxeada. — Nando não te deixou dormiu não? – Amélia questionou assim que envolveu Cris em um abraço. — Quase isso. – Ela riu – Mas estou sentindo que irei explodir a qualquer momento e não tem ideia do cansaço que sinto. — Posso imaginar amiga, levar some





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