Somente nesse momento que notou ainda estar com a arma na mão. Cris abaixou, colocando a arma ao seu lado e sentou-se no chão do box, as pernas tremiam muito e não conseguia mais manter-se em pé. Fernando passou pelos policiais em seguida, assim que pegaram a arma no chão, alcançando a esposa e a envolvendo nos braços, sentando ao lado delas.
— Está tudo bem agora amor. – Ele disse baixinho, muito mais para ele mesmo do que para ela.
Cris segurava a filha fortemente em seus braços e a menina não continha o choro. Amélia entrou no banheiro e também chorava, aproximou-se do casal de amigos, estendendo os braços, pegando a bebê.
— Solta amiga, me deixe tirar a bolinha daqui, ela está apavorada.
Cris somente balançou a cabeça concordando, mas não soltava a criança, foi as mãos de Fernando que afrouxaram o