Dalila foi entregue pelo próprio pai a um homem que ela não sabia quais era as duas intenções ao compra-la, porém como ainda tinha apenas 15 anos, seu pai decidiu deixa-la em sua casa, apenas para fazer de sua vida um inferno até seus dezoito anos, ao perceber que ir para as mãos do seu comprador não seria algo ruim. A menina tinha medo de seu destino nas mãos de seu pai, porém em um acaso ela conheceu Vittorio, um homem misterioso e mais velho que se apaixonou cegamente pela menina, ela o viu apenas uma vez e depois se passaram alguns anos até o dia que se aproximava dela fazer dezoito anos, e de repente ela descobre que vittorio é o amante de sua madrasta, e se infiltrou na casa para a perseguir. sua vida se torna ainda mais complicada, até que ele se torna o seu salvador já que sua madrasta com ataques de ciúmes tenta lhe matar. contudo ela não amava vittorio, moça ainda tão jovem e inocente não tinha ideia da intensidade dos sentimentos e do respeito que aquele homem tinha por ela, e aos poucos ela foi permitindo que ele se aproximasse, mas a cada vez que permitia as coisas se tornavam mais perigosas e sua vida corria perigo.
Ler maisAquele dia parecia está sendo um pesadelo para Dalila que chorava em frente ao túmulo de sua mãe, ninguém conseguia explicar o que havia acontecido para que ela morresse tão repentinamente. Dalia sempre foi uma mulher cheia de vigor e saúde, mas, de repente, caiu doente.
Dalila cuidou de sua mãe, enquanto via ela definhar e os médicos dizerem que ela estava muito mal e que não havia mais jeito para ela, mesmo que ela pensasse que poderia ser mentira, mas o que uma menina de quinze anos pode fazer?
A menina mesmo tão jovem, já é tão bela quanto sua mãe era, aparência delicada e cabelos dourados com pares de olhos que mais pareciam dois topázios, ela é alta e magra de forma esbelta, não tinha muitas curvas, sua maior qualidade era a sua inteligência, Dalia a criava com valores e respeitos que uma moça deve ter por ela mesma, apesar da figura delicada, ela tinha boas habilidades com musica e até mesmo sabia lutar e usar bem seu corpo ao seu favor, ainda assim isso não significava muito para uma menina que maculava seu pai e que o respeitava acima de tudo, o que será que pode acontecer quando ela descobrir que talvez ele não seja o que ela pensa?
— Não se preocupe, você ainda tem a mim, eu prometo mantê-la segura. — declarou Aurélio, seu pai, um homem de estatura mediana e expressão fria, ele não parecia ser muito velho, nem mesmo os fios brancos lhe apareciam, mas apenas por vaidade, amava cuidar da aparência, mas isso também tinha outros motivos que Dalila mal imaginava enquanto ele mentiu e fingia afeto encarando ela com dureza.
Naquele mesmo dia após voltar do enterro Dalila saiu do carro e cambaleou até o portão sentindo a cabeça doer, após longos minutos chorando, ela nem percebe quando Aurélio para ainda ao portão observando outro carro que estava a algum tempo estacionado,
Ele espera Dalila entrar em casa e sinaliza para o carro de onde imediatamente sai uma mulher grávida de mais ou menos sete meses, Aurélio de forma cortês lhe estende a mão e lhe convida a entrar, ambos seguem para o escritório furtivamente onde conversam.
Ele não estava nem um pouco comovido com a recente morte de sua esposa.
Ele havia vendido a sua própria filha e um homem chamado Deméter, senador da cidade e que estava concorrendo a vaga de governador, mas ninguém sabia sobre sua verdadeira identidade.
Deméter também era nada mais nada menos que o capo da máfia, amigo do Don que usava a sua posição no meio político para se beneficiar e beneficiar a máfia.
Esmeralda como se chamava a amante de Aurélio, aparentava ser bastante antipática, além de manter constantemente sua postura arrogante.
Dalila havia se isolado em seu quarto ainda chorando seu luto enquanto Aurélio planeava o que fazer com ela e se era viável vendê-la, para esmeralda que parecia sentir ódio de uma menina ingênua de quinze anos, a melhor era opção era mandá-la para um albergue ou jogá-la na rua, seus pensamentos era de que algo ruim acontecesse a menina de forma que ela sofresse ainda mais.
— Quando eu vou poder vir morar aqui? Tenho que aguentar essa menina por quanto tempo? — Pergunta impaciente enquanto acaricia a barriga de sete meses.
— Não se preocupe, não tenho nada a temer com Dalila é só uma menina, você já pode entrar na casa se estiver confortável com isso.
— Por deus! É ela que não deveria estar confortável aqui, afinal eu vou ter dois filhos seu e tenho mais direito que qualquer outra pessoa.
— Não se preocupe, já negociei e a vendi a um homem na cidade, ela não vai ficar muito tempo nas minhas mãos.
— Que ela tenha uma vida miserável como nunca sonhou na vida, assim como a mãezinha miserável dela,
Aurélio suspira indiferente as palavras de Esmeralda, apesar de ter sentido com a morte de Dalia, não era o suficiente para que ele se comovesse, nem mesmo parecia que ele já havia amado a sua esposa e filha um dia, tudo aquilo havia acabado quando ele conheceu esmeralda.
Aurélio seguiu furtivamente com esmeralda até a porta do quarto de Dalila e a observou furtivamente, a garota de pele pálida e delicada, corpo comprido e magro estava aninhada na cama abraçada ao urso de pelúcia que sua mãe lhe dera em sua infância. Havia adormecido profundamente, era evidente que havia chorado bastante até cair no sono, pois seu nariz e bochechas estava vermelho e seu rosto úmido.
— Ela ainda tem uma vida tão boa. — Lamenta esmeralda insatisfeita.
— O tempo que ela ficar aqui, você terá liberdade para fazer o que quiser. — Sugere ele indiferente a fazendo esticar um sorriso de orelha a orelha.
Aurélio finalmente se retirou da casa e seguiu viagem deixando sua amante
na casa dela, casa que ele mesmo havia comprado com o dinheiro que desviava de sua esposa, finalmente partiu para mansão de Deméter, o secreto comprador de Dalila.— Senhor Aurélio, o senhor Deméter lhe espera no escritório. — Um dos empregados atende-o, em seguida o conduziu para dentro da grande mansão. Seguiram no mesmo andar por um corredor largo iluminado por candelabros, poderia facilmente passar um carro ali, mal sabia ele que por esse mesmo corredor havia uma entrada secreta que leva até uma prisão subterrânea onde o cruel Deméter tortura criminosos.
— Pode entrar! — Avisou, fazendo o empregado estremecer ao ouvir a voz do seu senhor. Virou-se enquanto abria a porta dando passagem a Aurélio que mantinha uma postura imponente.
— Boa tarde, Deméter. — Cumprimentou o homem sério sentado em sua poltrona atrás da mesa observando-o, deixando claro seu mau-humor.
— Então Aurélio, sente-se. Vamos falar de negócios hoje? — Começou a articular enquanto usa uma caneta para massagear o queixo, observando Aurélio com desconfiança.
— Sim. — Concordou quase estremecendo com o olhar intimidador de Deméter.
— Soube que hoje foi o enterro de Dália, como está a criança?
— Como esperado, sofrendo a perda da mãe. A deixei dormindo em casa, a coitada está desolada. Não foi fácil a sua perda.
— Nunca é, posso imaginar como se sente. Estou feliz que você concordou em me vender a criança, mas não muito satisfeito por saber que você quer retê-la até seus dezoito anos.
— Senhor… Entenda bem, é minha filha, eu sou o responsável. Se eu simplesmente entregar uma criança a você, não acha que vão desconfiar de mim? Podem até pensar que posso ter arquitetado a morte da minha amada esposa só para vender a criança.
— Não me interessa o que pensariam de você, mas se quer esperar, eu aceito o trato!
— O que pensa em fazer quando tiver a garota em suas mãos?
— Cuidar dela! Não tenho interesse de homem naquela coisinha pálida, eu só quero cuidar dela e dar uma vida digna. — Quando ouviu isso Aurélio engoliu em seco perdendo a completa vontade de entregar-lhe a garota.
— Bom… Você parece ser bastante generoso.
— Sim. — Concordou apertando um botão em sua mesa e no mesmo instante entrou um mordomo trazendo uma bandeja em mãos com algumas folhas de papéis. — Aqui estão os documentos de transferência, eu serei o seu tutor responsável e como você exigiu somente quando ela tiver dezoito anos.
— Isso — Confirmou animado lendo cada linha do contrato. — Mas… — fez como se tivesse encontrado algo errado. — O senhor não poderia aumentar esse valor? — perguntou inseguro.
— Aumentar?
— Sim, o senhor quando me pediu a guarda disse que pagaria qualquer valor que fosse, mas aqui só tem três milhões.
Naquele momento uma risada grave ecoou pela sala, até o mordomo deixou transparecer um discreto sorriso que logo desapareceu, enquanto Aurélio se sentia desconfortável.
— E quanto você quer?
— Escute bem, aquela garota é bonita e bem cuidada, julguei que seria mais generoso afinal mostrou tanto interesse por ela.
— Sim! Eu quero negociar aquela pequena a qualquer custo então me diga, quanto? — Perguntou o intimidando com seu olhar penetrante inclinando-se em seus cotovelos.
— Dez milhões… Senhor. — Balbuciou as palavras rapidamente desviando o olhar.
— Oh!… Que modesto, pensei que pediria uns cem milhões. Manuel, retifique o contrato, altere o valor para dez milhões e entregue a esse homem.
— Obrigado, senhor!
— Penso que após ela ficar de maior possa casá-la com meu único filho.
— Pode ser uma boa ideia. — Balbucia inseguro.
Deméter ainda estava curioso, Aurélio havia lhe entregue Dalila tão facilmente e logo após a morte da mãe dela que tornava isso ainda mais suspeito.
Mas a sua desculpa era a mesma de sempre, não ter condições de sobreviver com aquela menina, por ser um homem pobre.
Mas Aurélio não sabia que Deméter já tinha conhecido a mãe de Dalila, e quando Deméter comentou sobre tal fato ele ficou surpreso, então pensou que tal motivo dele querer Dalila seja por causa disso.
Cap.97 Era manhã ainda, o sol ainda estava nascendo, os raios de sol entravam pelo vitral iluminando a sala, até a cozinha onde a mesa já estava arrumada, jarra de sucos de morango e laranja, bolo de chocolate e outro de laranja, frutas de vários tipos, e o cheiro de flores frescas no centro, Edna já havia prazerosamente arrumado a mesa do café, com tudo que as duas crianças gostavam, seu sorriso resplandecia, já fazia dois anos cuidando daquelas duas crianças, e estavam crescendo lindamente fortes, a menina e o menino tinham os traços do pai e da mãe em conjunto, a fogo do casal é coisa que nunca se apaga Dalila já havia acordado, e agora arrumava o cabelo com ansiedade, hoje era um dia importante para ela, olhou para o relógio e para Vittorio de pijama azul-marinho, com as duas crianças de pijama de veludo como se fosse fantasias de bichinhos o menino Vitor adorava dinossauros e a menina amava borboletas, ela mais uma vez incansavelmente admirava aqueles três adormecidos e abraçado
Cap.96— Eu nunca vim a esse restaurante — comentou Dalila.— Isso porque aqui não é espaço para crianças — Brincou Vittorio enquanto seguem para a recepção, em nenhum momento ele solta o braço de Dalila, até finalmente conseguirem uma mesa, Vittorio ficou surpreso quando avistou ao lado de sua mesma poucos centímetros a mesa em que Colin estava, por um momento ficou o encarando até os olhos de Colin o encontrarem, lhe deu apenas um aceno educado e voltou a bebericar seu vinho.— Você quer falar com ele? — Perguntou Dalila ao se sentarem.— Quer saber!? Sim — confirmou se levantando assim como Dalila também.— Então fale com ele de novo quem sabe um dia vocês não se resolvem, eu tenho que ir ao banheiro, logo estarei de volta — Avisou Dalila lhe dando um beijo da bochecha então Vittorio se sentou de frente para Colin.Dalila por sua vez seguiu para o banheiro, parou em frente ao espelho ajeitando o cabelo, procurou em sua discreta bolsa preta de couro, seu batom nude e começou a
Vittorio tirou a camisa e colocou um pedaço de tecido por cima enquanto Dalila passa o creme de fazer barba por todo seu rosto, e lentamente de uma forma hábil foi tirando toda a sua barba enquanto ele mantinha seus olhos fixos nela.— Com quem você aprendeu a fazer isso? — Perguntou sem demonstrar nenhuma emoção— Antes… quando éramos uma família falsa porém feliz, minha mãe me ensinou a como fazer a barba, brincávamos… com…— Tudo bem — A interrompeu — Já está bom, limpe a espuma e olhe seu trabalho — Pediu entregando o pano para que ela tirasse a espuma, então lentamente ela viu pela primeira vez o rosto de Vittorio sem barba, e até ficou sem palavras, deslizou o dedo pela região. — Está tão ruim assim? Eu nunca tirei há mais de 10 anos, sempre cuidando e amparando— Sério… — Suspirou admirada, enquanto ele se mantém sentado na cama a olhando de baixo. — Você é ainda mais lindo sem barba — Disse sorrindo gentilmente, Vittorio a puxou para seu colo.— Ainda assim não gosto de
Cap.95Vittorio finalmente havia chegado em sua nova casa com sua família, dessa vez teve coragem de contratar mais três empregadas além de Edna está ali também ansiosa para conhecer os novos membros da família. Dalila percebeu que a casa estava cheia de seguranças, apesar de que sua chegada não foi anunciada para ninguém Vittorio queria cuidar de tudo e dar toda segurança possível para Dalila e seus filhos.— Edna! — Chamou Dalila surpresa ao vê-la.— Dalila, você está muito bem, que bom que está de volta, pensei que Vittorio desistiria de você — comentou ela ao cumprimentar a menina.— Pelo visto, não — Disse Dalila sem fôlego olhando ao redor na sua nova casa.— Bom… vocês terão tempo para conversar, sargentão, depois passe um tempo com meus herdeiros eu quero finalmente passar um tempo com Dalila, quero levá-la para sair, porém está muito frio para levar as crianças. — comenta Vittorio ao mesmo tempo que mantêm o olhar preocupado em seu celular.— Para onde vamos?— Vamos a
cap.94.3Depois do resguardo de Dalila, finalmente marcaram a data para o casamento, foi privado e sem festa, uma reunião simples, com Vlad, esse tempo todo já havia acontecido mil e uma coisas, e Dalila estava louca para voltar para casa, ainda mais após Vlad contar tudo que havia acontecido, e como henry havia sequestrado uma das irmãs e ninguém conseguia notícias preso em sua fortaleza, na Itália as coisas pareciam estar de ponta a cabeça, mas estava feliz, porque finalmente estava unida a Vittorio e com a família construída.— Não vamos voltar à Itália ainda, ok? — Avisou Vittorio.— Mas qual o problema? — Perguntou ansiosa.— Eles só tem um mês ainda, no todo fiquemos mais dois ou três meses, assim seu avô também pode aproveitar, afinal faz alguns dias que ele está doente — comentou Vittorio.— Mas poderíamos levá-lo e cuidar dele por lá.— Dalila, vá estudar, pelo que eu sei você tem dez filiais de seu avô para você administrar e eu já te tiro a esperanças de voltar tão ce
cap.94.2Seus dias foram de muito estudo, enquanto Vittorio na Itália já havia comprado outra casa e se mudado, após arrumar tudo, andou pela grande mansão e visitou seu lugar favorito, ele havia feito um quarto rosa e azul, com a decoração de meninas de um lado e de meninos do outro, estava ansioso contando as horas para trazê-los para sua nova e segura casa, o local simplesmente era um paraíso, muito melhor que sua antiga casa, a segurança altamente reforçada, muros e com cercas elétricas, porém toda segurança nem era notada pela beleza do lugar, Vittorio estava cheio de planos, e nas suas contas Dalila já estava fazendo 8 meses, faltava tão pouco agora.Dalila por sua vez já nem se aguentava em pé, tudo indicava que os bebês podem nascer antes, porém continuou os estudos, sua inteligência aguçada fez ela aprender cada vez mais rápido, até esta pronta para um dia cuidar de tudo para o avô que queria descansar, porém quanto mais o dia de seus bebês nascerem chegava, mas Dalila ficav
Último capítulo