Everleigh Johnson nunca esperou que seu novo trabalho como babá fosse nada além disso, até que ela descobre que a pequena Rose é a filha secreta do poderoso CEO Archer Galloway. Abandonada pela mãe, Rose é um segredo frágil que Archer mantém à distância para proteger sua empresa de escândalos. Quando um repórter intrometido confunde Eve com a mãe de Rose, Archer é forçado a propor um casamento de conveniência para salvar sua reputação e seu negócio. À medida que Eve e Archer navegam em seu casamento falso, uma atração inegável se transforma em amizade e logo em algo muito mais profundo. Mas com segredos nas sombras, o amor crescente deles enfrenta um teste formidável. O que acontecerá quando a verdade sobre a verdadeira identidade de Eve for finalmente revelada? Será que o seu romance florescente sobreviverá à tempestade ou desmoronará sob o peso da mentira?
Ler maisJane pegou a caixa que Wayne lhe entregou minutos antes e a abriu. Lá dentro, um vestido bonito rosa claro descansava. Ela o pegou pelas alças finas e delicadas. Era um modelo sem desenhos, liso, de cetim, e Jane estava incerta se o modelo lhe cairia bem, agora que ela tinha perdido muito peso. Adrienne entrou no quarto, ajudando-a a preparar a maquiagem e a colocar um lenço bonito na cabeça, combinando com o vestido. — Você está linda! — Adrienne disse, depois que Jane saiu do closet, com o vestido já no corpo. O modelo ia até os joelhos, o que permitia a Jane usar uma sapatilha ou uma sandália baixa confortável, em vez de salto alto, algo que ela definitivamente não se sentia capaz, naquele momento. — Eu estou magra demais. — Jane choramingou, pensando em desistir de ir ao jantar. Adrienne notou e segurou-lhe os braços. — Eu não fico bem com nada! — Ei, ei… — Adrienne sabia que pacientes no estado de Jane eram mais sensíveis e era normal ela ficar insegura, ainda mais quando o
O exame de DNA foi pedido e Wayne estava tirando o sangue. O menino sentou-se ao lado dele e Wayne notou como ele parecia ter medo de agulhas. — Vai ser só uma picadinha. — Wayne disse e o garoto o olhou. Nesse momento, Wayne franziu o cenho. Não havia nada no rosto da criança que o fizesse lembrar a si mesmo. Os Ryan tinham traços fortes e normalmente era impossível não saber quando faziam parte daquela família. No entanto, o menino não se parecia com ele e nem mesmo com Kassidy. — Mas vai doer. Uma picada ainda dói. — O garoto respondeu, com vergonha. — O que gosta de fazer, Luke? O garoto remexeu a boca, como se estivesse pensando. — Eu gosto de assistir cartoons. — Hmm… que tipo de cartoons? — Aqueles antigos. Não gosto tanto dos novos. — Antigos? — Wayne perguntou, levantando as sobrancelhas. — Como o quê?— Hmm… — o menino estava tão focado na conversa que não se deu conta de que a enfermeira tinha lhe furado o braço e já estava retirando-lhe o sangue. — Gosto de Tom e J
No carro, Jane suspirou. — Wayne, antes de tudo, eu quero que saiba que eu não me oponho a nada. Nem mesmo se você quiser retomar a sua relação com aquela senhorita. Apenas me informe para que eu possa me preparar…! Wayne colocou o indicador nos lábios de Jane e se inclinou para ela, beijando-a suavemente. — Não vou me separar de você. Kassidy ficou no passado. A única coisa que pode me fazer ficar perto dela é a criança, e pela criança. Mas não quero nem mesmo amizade. Será apenas uma relação o menos turbulenta possível por conta do menino e nada mais. — Wayne a beijou de novo, dessa vez, mais profundamente. — Eu quero você, Jane. Ela mordeu os lábios. — Não quero problemas. Nem para mim e nem para você. — Não teremos. — Ele disse, sem dúvidas. — Peço que tenha um pouco de paciência, porque Kassidy é… complicada. Wayne não queria ter que tomar medidas mais drásticas, no entanto, se ele sentisse que Kassidy poderia prejudicar Jane, então, o cavalheirismo dele para com uma dama
— Wayne, eu tenho o senhor em alta conta, e não me meto na vida pessoal dos meus colegas ou pacientes, mas isso… — Erika apontou para dentro do quarto. — A mulher que causou todo esse alvoroço foi extremamente rude com Jane. Isso é inadmissível. O recado de Erika era: não traga os seus problemas pessoais para o hospital. Ele era o diretor e ela o respeitava, no entanto, Jane era paciente dela, uma paciente delicada e que Wayne tinha resolvido englobar na vida dele. Então, ele precisa ser responsável pelas ações dele, mais do que nunca. — Eu compreendo. Pode ficar despreocupada que Jane não será prejudicada. — Muito bem. Eu vou me retirar, agora. Se precisar de mim, é só chamar. — Ela balançou o bipe e saiu dali. Wayne recostou-se na parede, a fúria dentro dele apenas guardada, mas o consumia. Ele não queria que Jane sofresse de forma alguma. E agora, não só Kassidy tinha retornado, mas ela tinha uma criança com ela. Uma criança. Um filho. Anos antes, Wayne sonhava em ser pai, e,
Assim que chegaram ao hospital, Jane permaneceu sentada na sala de espera, enquanto Wayne seguiu direto para a ala médica em busca de notícias sobre o pai.Enquanto esperava, Jane sentiu uma sombra se projetar sobre ela. Ao levantar a cabeça, deparou-se com a mulher loira de antes — Kassidy.— Posso ajudá-la? — Jane perguntou, num tom educado, mas neutro. Kassidy sorriu, um gesto doce demais para ser genuíno; seus olhos, frios, não acompanharam o sorriso. Sem esperar permissão, sentou-se ao lado de Jane e acenou para um menino que, só então, Jane percebeu estar de frente para ela.— Este é o nosso filho. — Kassidy anunciou, passando a mão pela cabeça do garoto.O menino, que aparentava ter entre oito e nove anos, tinha olhos amendoados e cabelos loiro-escuros.Por "nosso", Jane entendeu — Wayne e Kassidy. Wayne tinha um filho? A pressão pareceu sumir do corpo dela, e o mundo girou por um instante.— Ele não sabia. — Kassidy explicou, acariciando novamente o rosto do menino, que se man
— Querido! — A loira passou por Adrienne como se essa fosse algo completamente sem importância. — Eu nem acredito que finalmente estamos juntos!Adrienne levantou a sobrancelha, observando. Se fosse em outra casa, ela poderia pedir licença e sair dali, no entanto, Jane era mais do que uma paciente, aos olhos dela, mas uma amiga. E se Wayne Ryan estava brincando com os sentimentos da moça, ela não perdoaria!Quando a mulher tentou se aproximar mais de Wayne, subindo alguns degraus, ele tomou distância. Ela ainda levantou os braços, como se quisesse abraçá-lo, o que ele não permitiu. — Wayne… — A voz da mulher saiu baixa, como um lamento. — Meu amor, eu voltei! — Eu posso ver, graças a Deus não sou cego. O que não entendo é o que diabos você faz aqui na minha casa.— Eu sofri muito para chegar até você e é assim que vai me receber? Como se eu fosse sua inimiga?!Wayne suspirou e passou pela mulher, indo até a porta e abrindo-a. — Poupe a nós dois dessa situação embaraçosa e saia. Por
Eles se olharam por uns momentos, antes de Wayne abraçar Jane. — Meu bem, a morte é inevitável. Se formos pensar nisso, ninguém vai se envolver com ninguém. Eu mesmo posso sair para o hospital e não retornar. Posso sofrer um acidente, posso ser atacado com alguém louco… Não há garantias de “juntos para sempre”. Os olhos de Jane se encheram de lágrimas e ela o empurrou. — Não fale besteiras! — Não são besteiras. — Wayne segurou o rosto de Jane. — Você e eu somos mortais. E é isso. Você está doente? Okay. Vamos cuidar de você. — E se… e se não tiver cura? E se não curar? — Eu estarei ao seu lado. — Wayne sorriu para Jane e beijou-lhe a testa. Depois disso, o coração de Jane se aquietou e ela conseguiu aproveitar mais o dia. Wayne não se sentia tão bem há muito tempo! Eles se beijaram, assistiram TV, jogaram jogos de tabuleiro com Adrienne, fizeram planos. Jane não gostava de fazer planos porque, na experiência dela, as coisas tendiam a não seguir esses planos e dar muito errado.
— Wayne, você não sente vergonha de falar essas coisas? Ele deu de ombros e colocou uma uva na boca. — Nem um pouco. — Ele pegou um morango e o aproximou da boca de Jane. — Abre a boquinha. Jane podia ver a expressão cínica no rosto dele, mas ela não quebrou o contato visual e abriu a boca. Ele a beijou assim que ela engoliu o pedaço da fruta. — Agora, sem brincadeiras. Vamos comer. Você tem mesmo que ficar bem. E na segunda-feira vamos para o hospital, para a sua sessão. A espinha de Jane gelou. Ela sabia que Wayne era médico, mas ela não queria que ele a visse depois da sessão. Era feio, ela ficava péssima! Além disso, ela tinha visto cabelo dela no travesseiro quando acordou. Wayne a veria ficando careca. Ela comeu em silêncio e Wayne podia dizer que ela estava muito pensativa. Ele não a interrompeu e esperou que ela terminasse de comer. Ele então tirou a bandeja de cima da cama — onde colocou para que ficasse ao alcance dos dois — e voltou a sentar-se ao lado de Jane. — O q
Quando Wayne retornou, Jane estava terminando a sopa e Adrienne saiu para levar o prato para a cozinha. Ela deu boa-noite ao casal e se foi. Wayne entrou no quarto e fechou a porta assim que Adrienne se foi. Ele foi até Jane e a beijou, antes de qualquer coisa. — Gostou da canja? — ele enfim perguntou. — Estava deliciosa. Você foi muito rápido! — Jane sorriu. — Você é incrível, Wayne. O médico riu.— Eu sou incrível? — ele aproximou-se mais de Jane. — Se já me acha incrível agora, imagine depois que fizermos mais do que trocar uns beijos castos. Jane estreitou os olhos para ele. — Primeiro que os nossos beijos estão longe de serem castos. Segundo… você confia muito nas suas capacidades, não é mesmo? Wayne passou a língua pelos lábios de Jane, segurando o queixo dela entre os dedos. Ela gemeu. — Você me dá a confiança, Jane. — Ele a beijou, saboreando cada pedaço da boca dela. Ele parou, dando uns beijos mais calmos e rápidos, antes de pegar o controle remoto e os dois escolhe