O cheiro de cinzas impregnava o ar quando Kael ergueu os olhos para a vila devastada. As chamas ainda consumiam o que restava de algumas casas, enquanto lobos e humanos corriam para socorrer os feridos. O ataque fora brutal e inesperado.
Mas o pior era o silêncio que veio depois.
As sombras haviam desaparecido tão rapidamente quanto surgiram, deixando apenas destruição e medo.
Malthus ajoelhou-se no chão enegrecido, tocando os resquícios de magia negra que ainda impregnavam o solo. Seus olhos estavam sombrios quando ele se virou para Kael e Lírica.
— Isso foi apenas um teste.
Kael estreitou os olhos.
— Teste para o quê?
O mago passou a mão pelos símbolos que desenhara na terra.
— Para ver do que somos capazes. Para entender nossas fraquezas.
Lírica limpou o sangue do rosto e se aproximou.
— Então essa entidade está estudando a gente?
Malthus assentiu.
— E, pelo que vi hoje... ela encontrou pontos fracos.
Kael trincou os dentes.
— Então precisamos estar um passo à frente.
A Decisão Dif