Capítulo 13 – Justiça e Fantasmas

O ar no escritório estava denso, quase sufocante. Helena sentia a exaustão física e emocional acumulada, mas a urgência do momento não permitia descanso. As primeiras operações de resgate das vítimas haviam sido concluídas com sucesso, mas o trabalho estava longe do fim. Cada menina que havia sido retirada do perigo representava uma pequena vitória, mas também um lembrete cruel de que muitas ainda precisavam de ajuda.

As notícias sobre os crimes de Daniel se espalhavam rapidamente, mas não sem resistência. Alguns cúmplices ainda tentavam manipular narrativas, desacreditar provas ou intimidar testemunhas. Outros fugiam do país, usando conexões que Daniel havia deixado intactas. Helena, agora coordenando parte da investigação com autoridades e jornalistas, sabia que cada passo era crítico. Qualquer erro poderia significar retrocesso ou até a perda de vidas inocentes.

Enquanto revisava os relatórios, recebeu uma ligação de Cláudia, com a voz embargada.

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