Angeline, vendo que Dante não a recusou, agarrou-se ao braço dele com um sorriso gentil e os olhos ligeiramente brilhantes.
Dante a olhou, surpreso. Os seios dela roçaram de leve em seu braço sob o tecido fino e liso do pijama, e um calor involuntário lhe subiu pelo ventre.
— Boa noite, Sofi. Disse ele, sem se afastar de Angeline. — A viagem foi longa. Amanhã você e Angeline podem conversar sobre a Itália. Acredito que ela tenha mais para contar do que eu, que vivo lá há pouco tempo.
Angeline voltou o olhar para Sofi, que forçou um sorriso.
— Claro que sim. Respondeu a jovem, em voz baixa. — Boa noite, Angeline.
— Obrigada. Disse ela, sem perder o tom suave.
Sofi virou-se, relutante, e desapareceu pelo corredor.
Assim que ficaram sozinhos, Angeline soltou o braço de Dante e entrou no quarto em silêncio. Ele a seguiu, trancando a porta atrás de si. O som do trinco ecoou entre eles.
Por um instante, ficaram apenas se observando, Dante tentando decifrar o que se passava na mente dela;