62- "Medo de não ser suficiente."

No fim da tarde, Glauco deixou a empresa. Antes de sair pela porta, voltou o olhar para a estante onde ficava o cofre. Não sabia se devia seguir o que dizia o bilhete. Podia ser uma isca. Mas sua curiosidade estava aguçada e se não fosse, talvez perdesse a oportunidade de ver o rosto de Lupo, ou saber por onde procurá-lo. A única pista que tinha era o leiloeiro... que já estava morto.

Na mansão, ao chegar, a mesa do jantar ainda não estava totalmente posta. Glauco tirou o paletó e o deixou sobre a poltrona. Caminhou com passos lentos. Lá fora, a tarde dava espaço à noite, que chegava silenciosamente.

Amália, com movimentos delicados e precisos, lidava sozinha na cozinha. Assim que chegou da aula com Paolo, Dona Nice lhe pediu que cuidasse do jantar, disse que precisava sair para resolver algo importante. O motorista da casa levou-a logo em seguida.

Glauco não disse nada. Ficou em silêncio, observando-a.

Os dois não haviam conversado desde a noite anterior. Na verdade, nem discutiram.
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