Acordei com a pele sensível. O corpo ainda doía em pontos que eu nem sabia que podiam doer.
Estava sozinha. De novo.
O sol entrava suave pelas cortinas abertas, como se tentasse me consolar com sua luz morna. Mas nada consolava de verdade. Eu estava naquele meio-termo esquisito entre a exaustão física e um certo torpor... satisfeito.
Foi quando vi a porta do closet entreaberta. Me levantei devagar, só com o lençol enrolado no corpo, e entrei.
Meu queixo quase caiu.
Os cabides agora estavam repletos de vestidos. Tecidos que pareciam mais macios que minha própria pele. Rubros, negros, dourados. Tinha um azul marinho que eu reconheci de uma marca famosa, mas hesitei até em