Na manhã seguinte, Clara desceu as escadas devagar, imersa em pensamentos confusos. A tensão entre ela, Vinícius e Leonardo a consumia.
O cheiro de café recém-passado invadiu o ambiente, um contraste com o turbilhão de emoções dentro dela.
Ao entrar na cozinha, ela se deparou com uma mulher preparando o café da manhã. Era uma figura que não reconhecia, o que a fez franzir o cenho.
Vinícius estava sentado à mesa, observando o movimento com uma xícara de café nas mãos. Ao perceber a presença de Clara, ele se levantou levemente e sorriu, como se aquele fosse um dia comum.
— Ah, Clara — começou ele, gesticulando em direção à mulher na cozinha. — Quero te apresentar Dona Marisa. Ela trabalhou comigo por muitos anos antes... de tudo. Agora que as coisas estão se estabilizando, achei melhor trazê-la de volta para cuidar da casa. Marisa, essa é Clara.
Dona Marisa, uma senhora de aparência acolhedora, virou-se para Clara com um sorriso caloroso e estendeu a mão.
— É um prazer conhecê-l