POV LUANA
Nossos corpos se encontraram com uma fome crua, quase selvagem. Não havia espaço para pensar, para palavras doces ou hesitação. Era apenas sentir. O toque dele incendiava cada parte de mim, me desarmava por completo, como se ele soubesse exatamente onde tocar, onde pressionar, onde me desmoronar.
A noite foi um turbilhão. Beijos vorazes, mãos inquietas, sussurros sujos entre gemidos abafados. Aquele quarto se tornou um campo de batalha onde o prazer era a única lei. Ele me devorava com a boca, com as mãos, com o corpo. E eu? Eu pedia por mais, sem pudor, sem reservas.
A forma como ele me tocava, como me penetrava, não era de um desconhecido qualquer. Era íntima, familiar. Como se ele já tivesse estado ali antes, mesmo sem nunca ter me tocado antes daquela noite.
O som dos nossos corpos se chocando, a respiração descompassada, o suor escorrendo — tudo era intenso, brutal e deliciosamente viciante. Gozamos juntos,